sexta-feira, 31 de outubro de 2014

olha o avião! é alemão? não é russo! e depois? depois a cantoria continuou em são bento

tem para aí uns 27 anos quando um certo alemão de hamburgo resolveu pilotar clandestinamente um avião até à praça vermelha símbolo maior de moscovo. ele chamava-se mathias rust e o seu feito teve lugar no dia 28 de maio de 1987. uma viagem de cerca 850 quilómetros. ele furou toda a máquina de segurança montada pelos soviéticos e fez estragos em cerca de 300 generais e coronéis que foram expulsos das suas forças armadas acompanhados de mais uns 4 marechais. um verdadeiro gozo para o ocidente, pois aquele feito demonstrara o ridículo em que caíram os terríveis comunistas. acresce dizer que mathias era um piloto civil e chupou 4 anos de prisão nos cárceres da cortina de ferro. hoje, notícias em toda a linha e aos soluços vomitavam os últimos acontecimentos: aviões russos que não os cessna-172r de rust tinham invadido o espaço aéreo português. ora portugal é um membro da nato e estado "federado" da comunidade europeia. que aconteceu como resposta a esta falta de delicadeza? nada! cantava o senhor passos coelho no salão de são bento-casa da mariquinhas o fado vadio que tem por finalidade foder todos os portugueses porque este governo esqueceu que governar aumentando os impostos, destruindo o sistema educativo, o serviço nacional de saúde, descapitalizando a segurança social, reduzindo o funcionalismo público a serventes de pincel é muito cópia do que salazar fez acoplado por uma igreja desmentalizardora a um povo de bananas. é fácil governar assim! esmifra o palerma até ao tutano e a coisa resolve-se. austeridade? com certeza que sim! mas global e não parasitando um poveco que julga ter uma constituição que acoberta um estado de direito, tendo por outro lado vindo a proteger quem tem demais. você, meu caro coelho, vai ser o responsável pelo que aí vem de perturbador. se o ps - que já está a parecer-se com uma charanga tipo antónio josé seguro - não derrubar esta corja lançando um ultimato a cavaco, o que vamos ver e sentir é um retrocesso histórico em que a maioria do poveco mal ganhava para a bucha. os vencimentos estão tão baixos e tão parecidos com o antigamente. só falta a benção da igreja esmoler e um cardeal não anódino mas com tomates. é coisa rara. nem pensar! e os aviões a passearem-se no "nosso" espaço aéreo como as andorinhas e a deixarem os seus cocós por cima de são bento. e daquela boca nada que preste só avisos que vai dar tirando. se a judiciária não me tivesse ficado com as minhas armas eu teria feito fogo contra os aviões invasores. tinha? era o tinhas! só estou a brincar não vá o drone experimental que por aí anda a voar me mandar um balázio. beijinhos às russas que cantaram nuas contra putin, o grande revivalista do antigo esplendor de pedro o grande.
mmb

terça-feira, 28 de outubro de 2014

qual das sirenes indica ladrão?

com tanta "irregularidade" a surgir minuto após minuto e denunciada à volta do ex-banco espírito santo, é de  prever que o senhor ricardo salgado venha a ser preso preventivamente mais dia menos dia. não sabemos qual é o assunto específico  que está em segredo de justiça dado que todas as semanas vem à luz nos jornais "assuntos e personagens novas" a cobrir  desmandos antigos e recentes do mesmo caso banca-empresas . a comunicação social não larga do pé o besi-angola. com o desenrolar dos acontecimentos e com as deambulações sonoras  da ministra das finanças, a fogosa e convencida dona maria luís, sobre economia (é preferível dizer atividade financeira) tudo parece correr sobre rodas para os pategos que são manipulados por uma conspirativa e por vezes anódina imprensa. nem a dona maria luís sabe o que diz em termos de análise internacional (julga ela que é ministra das finanças de um país que o mundo conhece. coitada, mal sabe ela que a nossa política é o que a espanha ainda castelhana e colonizadora quer pois somos um terreno incluso na sua dela espanha península ibérica) nem o senhor reestruturador passos coelho orienta coisa alguma pois não passa de um pobre balconista diplomado especialista em administrar dinheiros ou fundos comunitários (segundo dados do "correio da manhã" e do senhor gustavo sampaio (escritor e investigador). estamos a falar por enquanto em termos de mercado, que isto de ser independente; portugal não é a catalunha). o senhor passos coelho quis dar credibilidade ao "mercado português" pagando as dívidas do estado social por esse mundo fora. passou pela cabeça de passos coelho que poderia acertar contas com a europa da senhora merkel com a cortiça do alentejo, as laranjas do algarve, o vinho do porto, perdão, perdão que é inglês, e com a exportação de licenciados em cachos de dez. depois de reduzir o estado social a um estilo salazarista o que vai restar? depois de ter deixado destruir o império espírito santo cuja ação dinamizava o país para o mundo financeiro (estava apalavrada a sua intermediação na construção de aeroporto alternativo ào da portela e  do tgv que nos enfiaria no centro da europa...) como é que ficamos? ficamos com as contas certinhas mas todo o resto que diz respeito aos direitos adquiridos da população volta para onde saiu. admira-me que os partidos da oposição não atuassem como a esquerda do tempo do estado novo. sem condições para defender o interesse nacional que vão sozinhos às urnas os fascistas. e os fascistas iam sozinhos e para espanto ganhavam sempre... se pcp, verdes, bloco de esquerda e o indeciso ex-socialista partido da rosa saíssem do parlamento durante um mês, acho que passos, portas e o seu patronato ficavam a "nadar" no deserto e seriam corridos (comidos) pelo povo que está sedento para os apanhar a jeito. e afinal ricardo salgado é  culpado de quê? de ainda não ter entregado ao ministério público todos aqueles que levaram para fora o dinheiro que havemos de pagar quer a loura dos patacos diga que não e o balconista diplomado reitere as suas palavras como bolos (para tolos). a não ser que ricardo salgado tenha esperança que o antónio costa e o ps tragam novos ares de liberdade de flutuação de capitais. e então o que era crime passa a ser argumento de salvação patriótica. uma espécie de entrada em ceuta no longínquo 1415. é que naquele tempo entrar num país para o saquear para além de ser  ato heróico era o que os tratadores da história designam de conquista.. vou terminar com o relato de duas cenas que assisti a semana que passou nesta lisboa hispânica. sirenes e mais sirenes e de repente motorizadas à frente a abrir caminha a carros topo de gama. o que será?  perguntei para o lado. resposta de um nacional-desempregado: fascistas que vão almoçar ali (ali era um restaurante e pêras) uma hora e tal depois estava a passar pelo parque eduardo VII e volto a ouvir sirenes, motos e carrinhas. o que será? perguntei ao meu colega de passeio tão reformado quanto eu. eh pá, então não vês que são presos perigosos que regressam ao limoeiro. e nisto ele começa a rir como um banana. só passados uns instantes é que percebi a causa do riso. e sabem por que não me deu para rir. é que tanto as despesas de representação dos primeiros quanto as dos segundos estão a ser pagas pelo que mês sim mês sim me estão a roubar na porra da pensão.
mmb
ps: lembram-se por acaso o que disse o kennedy certo dia quando estava a falar para o eleitorado?: - "não perguntem o que é que o meu país pode fazer por mim, mas sim o que é que eu posso fazer pelo meu país." foi mal entendido pois tempos depois levou com dois tiros no toutiço e lá se foi. o atirador levou à letra as palavras do papador de estrelas...

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

de condado a reino, de colónia inglesa a guerreiro da I primeira guerra mundial, de parlamentarista aloucado a ditador confessional, de democrata revolucionário a democrata-fascista, eis o trabalho que irei apresentar ainda esta semana

democrata-fascista .... gostei desta minha ideia. o pior vai ser materializá-la.  ah, mas será que se pode materializar ideias? só se uma platonista parisse um rebento produto de uma relação sexual com  um maoista-estalinista.
nb: deixa-me estudar uns certos textos para ver se sai algo racional.

sábado, 18 de outubro de 2014

há limites para a pouca vergonha

como qualquer pateta que segue a pista dos partidos avençados ao capitalismo eu pensava que eles queriam apenas acabar com os custos excessivos do estado nas áreas da saúde e da educação. não refiro aqui o futuro da segurança social porque esta ainda é um segredo a desvendar-se e eu não sou bruxo embora se perceba a quem irá ser entregue tal mina de ouro. o sistema criado pelos dinheiros da comunidade e que foram distribuídos aos partidos do poder através de uma banca reguladora que nos governou deste 1976 tiveram eficiência positiva atingindo e beneficiando por vezes quase 50% dos que recorreram ao serviço estatal. já não foi mau. o serviço de saúde matava cada vez menos e cuidava de pobres por vezes tanto bem quanto tratava os riquinhos. estes - acho que não é preciso explicar - vinham das consultas da privada que é onde os médicos fazem mais milagres. tão depressa a direita se apercebeu da fraqueza da esquerda portuguesa (que se entretinha a palrar como um prato de toucinho defumado na boca de  um fadista triste) avançou  para tomar conta do circuito económico e financeiro do estado. para facilitar o meu raciocínio: assalto aos dinheiros públicos legalmente. e o ps a ver e também a mamar. a mamar e muito (não acreditam? leiam o último grito de gustavo sampaio que anda por aí a fazer sangue na cara de toda a autoridade) enquanto a  nova burguesia sem tradição mas muito "adão camiseiros" e sequiosa de ostentação tomava conta do país onde estava a constituição e os constitucionalistas, e o tribunal de contas? ninguém se queixou ao tribunal constitucional, pergunta-se porquê? não é queixar-se, é pedir a opinião ao tribunal constitucional acervca de negócios que lesavam o estado e o povo. houve um dos visados para quem a ética é merda . disse ele acerca do envolvimento de graúdos dirigentes políticos : esta é a lei republicana ou coisa parecida. é só ler o gustavo que ele diz lá tudo. de tudo onde tenho posto o nariz cheira-me a uma coisa muito grave. o estado português como organização da sua nação está próximo do fim e a ser substituído por um terrível organismo. todas as dezenas de empresas que pertenciam ao povo foram vendidas ao capital estrangeiro de proveniências duvidosas ( a deputada ana gomes explica melhor do que eu o quanto de criminoso anda por aí).  vamos por partes: a corja preparou o caminho para privatizar o ensino a partir de um certo escalão ficando o estado obrigado a ensinar a ler. o mesmo se passa nos estados unidos da américa de onde estes pilantras se têm inspirado. a sáude também vai dar lucro. veja-se só o que está a mudar para se perceber o que atrás do desfazer do bes-salgado está a desenhar-se. a adse está a ser devorada por golpe muito inteligente. não digo aqui nada pois já não tenho idade, nem saúde e nem tesão para me queixar sobre certos atos. e isto porquê? porque mesmo sabendo que vão ser enrabados nos tribunais eles - os chaprões-comilões - têm ao ser serviço advogados-cães-de-fila que chateiam muito e nos obrigam a arrastar o rabo pelos bancos dos réus ou arguidos e ainda se riem com o dinheiro que temos que gastar para provar a veracidade do que afirmamos. além do tempo que se perde. eles só poderão acagaçar-se se os militares de abril ressuscitarem. a corja está disposta a reduzir o estado a um fiscal pronto a atacar quem não paga impostos que eles inventam todos os dias. já está a passar pela cabeça de alguns privatizar forças militarizadas e policiais. andam por aí em reuniões e jantares a pensar em como seria proveitoso se tudo fosse entregue aos privados. a segurança social esta a ser cozinhada em lume brando a fim de seguir o mesmo trajeto. dá vontade de rir e de chorar. o povo português já nem é dono das suas estradas. só pode gritar: estas canadas estreitinhas são minhas! por enquanto digo eu! vai-se o estado social ou melhor já foi. o que fica? muito pouco. até a água da chuva que cai de graça vai ser entregue a privados para a podermos beber. pagando, claro! andam para aí uns patetas como eu a dizer que a tap vai ser privatizada. ó palermas da nação!, ela já está privatizada. apertem os semieixos ao presidenta daquela frota até ele confessar os nomes de todos os cúmplices e vão descobrir algo que dá para chorar. se um governo - no caso psd e cds - estabelece relações comerciais, económicas e diplomáticas com governos assassinos o que devemos esperar dos seus atos? está tudo à venda! houve até certas atitudes que incomodaram o anódino cavaco obrigando  certos responsáveis a tomarem juízo. vou terminar: só nos resta um golpe constitucional feito pelo povo. sei que é difícil dado a sua afeição por romarias e peregrinações que lhe roubam muito tempo. mas pode ser que arranje um tempinho. é só o que nos falta: um golpe constitucional de rua para dar à constituição uma constituição (que horror de pensamento)... aquela é como um bilhete de identidade de uma moça que apesar de lá estar escrito que a rapariga já tem  23 anos, o guarda que a apanhou a fazer sexo oral com um septuagenário não quer saber. senhor guarda - diz a rapariga - eu gosto do que faço. qual é o problema, sou adulta? aqui quem manda sou eu, grita a autoridade. depois dirige-se ao velhinho e pede-lhe o dinheiro que ia "oferecer" à moça. são 40 euros meu rico senhor guarda. bem, ora dá cá. a seguir o guarda apropria-se do dinheiro e atira para a moça uma nota de 5 euros. está tudo bem, pergunta  a autoridade? sim senhor guarda respondem em uníssono o casal. o guarda entre na viatura oficial desse país de nome guiné e. (isto aqui é para disfarçar, não vá o ébola foder-me a paciência) e numa de grande gesto imperial-burguês tipo professor universitário provisório aconselha a rapariga a acabar o serviço sem cobrar o iva. e fica o estado sempre a perder com este tipo de economia paralela.
mmb
nb: foto com óculos e boné para não ser reconhecido.

domingo, 12 de outubro de 2014

e dom afonso henriques conquistou lsboa aos mouros em 1147 e passos coelho é o primeiro-ministro de portugal

alguém  discreto chupa  a história de portugal contada pelos nossos maiores? (maiores é como quem diz) . ouvi dizer que a legião portuguesa defendia o fascismo e o salazar que estava metido ao barulho. ninguém gosta mais de portugal do que eu e ninguém gosta mais de alguns portugueses do que eu. daí que  não falo mal do país mas de alguns portugueses e porque tenho dados para tal. fora à parte os portugueses de quem gosto os restantes são - para mim - massa zoológica. claro que há exceções. por exemplo, as mulheres portugueses que em estatística (minha e não do prof. medina) são as mais belas do planeta. exceptuando, claro, algumas mulatas descendentes de sangue nacional lusitano a quem mavorte enraivecido de ciúme emprestou sémen aos copulantes portugueses. fora os portugueses que adoro, os restantes  são uma verdadeira bosta seca. falavam mal da legião porque defendia o salazar e ranhetas. e agora adoram as forças da ordem que defendem o senhor passos das mentiradas e seus lacaios eleitos pelas tramóias do voto nas mãos dos analfas. se dom afonso henriques filho de um cadastrado francês e de uma senhora não registada pela sagrada benção da santa madre igreja de roma matou mais árabes que o saddam hussein eu comi a brigite bardot quando ela ainda tinha ranho no nariz. nem eu comi a bardot (ah, como gostaria. pagando, claro) nem afonso henriques ganhou fosse o que fosse. os filhos de puta do norte - ingleses incluídos - na sua sanha de roubo, violência e violação de mulheres novas tinham de se preparar para investir contra as riquezas dos árabes e judeus. as chamadas cruzadas mais não eram do que grupos de malfeitores, criminosos e fanáticos que varriam tudo por onde passavam. depois de pisarem a relva nem minhoca procriava. coisa que não acontecia , por exemplo, com os hunos, e que até eram selvagens (dizem que eu não estava lá). lisboa foi conquistada pelos criminosos das cruzadas e como só possuía mau cheiros e escravos debilitados, os ingleses e companhia de filhos de puta deixaram a afonso henriques a incumbência de tomar conta daquela quinta que tinha sete colinas e um clima à semelhança do paraíso. o que ninguém, na altura dava importância. aqueles filhos de puta nem se lavavam. eram como os franceses e francesas. salazar, já no século XX, se queixava  de que uma senhora que lhe abrira as pernas acusava maus cheiros. mais de cem anos depois é que lisboa ficou portuguesa. ninguém queria tomar conta dela. bem, retirando o general frança borges, o abecaxis-janelas-corridas e agora o nosso brâmane costa tudo se lixava para aquela pocilga. nem dom josé comia uma das  alornas em lisboa, vejam lá o que aquilo era na altura. portugal foi-se fazendo como o pastel de nata que um italiano deixou por cá numa espécie de receita que nós adulterámos para fazer dela lucro e fama. saltemos para passos coelho que isto de história dá-me volta ao estômago. como é que passos coelho é primeiro-ministro de lisboa e coutadas? muito simples! os cruzados de hoje  - que são os banqueiros -  entregaram-lhe lisboa para ele gerir. gerir em nome de quê ou de quem? não posso responder, porque não sei. o que sei é que este cavalheiro engatou no tempo dele e não o do psd atual uma mulher muito gira que era cobiçada por todos os portugueses que gostavam de mulheres.  era uma loira giríssima. um verdadeira besuga, por isso e a meu ver ele merece governar este país de tansos. ouçam, a mulher dele na altura era mais bonita que  a brigite bardot. ele era o maior  galã da península. ele merece que não tenhamos a desfaçatez de querer saber se ele recebeu uns patacos amensalados quando prestava consultadoria numa firma de pesca de trutas no rio douro de cima. estou indeciso! ou voto no passos ou no afonso henriques. e porque pergunto? enquanto o primeiro conquista com saliva, creio que nas beiras de onde é oriundo, o segundo as fodia na base da espadeirada. "votar dá-me cá um tesão" dizia-me um velho amigo debochado do tempo do estado novo. porquê?, perguntava-lhe eu. "é que sempre meto qualquer coisa na ranhura!" respondia ele mamando o seu king george pela décima segunda vez na noite ainda acriançada. 
mmb

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

II capítulo: isto de se ser livre é uma porra tão grande quanto a de um ditador a quem o poder isola.


se falei de religião antes de me propor colocar o tema "monarquia: é a minha aposta como organização social!" foi porque a maioria dos monárquicos ainda pensa ser deus quem transmite o poder ao monarca. coisa bacoca e parva. não estou aí. família - hoje - caracteriza-se por um conjunto de pessoas que procuram a felicidade. não interessa se o casal é homem-homem, mulher-mulher ou o mais estatisticamente maioritário por enquanto o do homem-mulher. com filhos ou perfilhados tanto tanto faz. reparem só na lição da família cristã.  a chamada sagrada família. que devia servir de exemplo e que passa por ainda  não ter sido analisada racionalmente. esta sagrada família (símbolo de milhões de fiéis) é composta por uma mulher que vive com um homem que não lhe toca nem com um dedo. nada de carícias pois a mulher está comprometida com um ente superior que a engravidou. logo, o filho com o nome de jesus não era filho do cavalheiro de nome josé. josé tanto podia ser heterossexual como não, pois nunca haveremos de saber. não funcionava como marido nem exigia o cumprimento dos deveres de esposa à mulher com quem tinha casado segundo as leis dos hebreus. o mais parecido com esta situação seria talvez - penso eu - um casal de homossexuais sem afetos. uma família sem afetos é algo chato. muito respeitador era o josé, mais tarde feito santo. pudera! o que não deve ter sofrido vivendo anos e anos com uma jovem mãe! mãe de um rapaz que 400 anos depois foi aclamado deus por um concílio qualquer. até lá os cristãos tinham-no como uma espécie de santo. saltemos para o que aponta o objetivo dos meus dizeres. monarca! o que é isso? é difícil responder, mas vou tentar. qualquer grupo animal organiza-se de modo a apontar para um chefe. um chefe forte. no passado era assim. forte no sentido físico do termo. hoje, forte quer dizer poder psicológico, económico, organizacional, afetivo, etc. não passaria pela cabeça dos antigos monárquicos peninsulares que no século XXI um rei casasse com uma plebeia que já tinha provado os prazeres sexuais da carne sobreaquecida . isto é, já tinha casado com um reles plebeu. daqui a uns anos, havemos de assistir - a um monarca que não podendo ter filhos da mulher ou uma monarca na mesma situação -  perfilhar criança para a depois a obrigar a reinar. não pode? oh estúpidos, então o casamento entre seres do mesmo sexo já está aí e em força. deixem-se de coisas e encarem o futuro como ele nos está a ensinar através de sinais. mas então teremos que chupar com um poder que passe de pais para filhos ? tudo passa de pais para filhos. heranças do tipo material, cultural, intelectual, etc. o poder político é diferente! todos dizem que sim. até que qualquer um pode vir a ser presidente. e rei, digo eu. é só olhar a história. na nossa que me lembre sancho II, dona beatriz filha de dom fernado nem sequer aqueceu o rabinho (tinha 14 anos) na cadeira da saleta real, dom henrique I bispo-cardeal, dom antónio I (o prior do crato), afonso VI que perdeu o trono e cedeu a mulher ao irmão... reis há muitos e podem ser substituídos como fraldas. o que está em causa é que rei ou rainha não se devem meter na porca da política. votar um presidente com meia dúzia de votos e que representa uma ou duas forças partidárias com bancos envolvidos e que apoiem políticas antipopulares não é a mesma coisa que termos uma pessoa preparada para não ser porca. ah, e de pais para filhos é o que não falta por aí. há famílias que já vão em três gerações a mamar do estado mordomias e reinarias e todos republicanos. até na américa toda democrática e republicana os caras-de-cu dos bush passam o poder de pais para filhos. é diferente! é diferente sim, aí o dinheiro substitui o fator hereditário. tudo é substituível. a questão que coloco é a seguinte: não chamemos à colação a questão de papai passar a coroa para o filhinho que até pode ser tolinho. eh bananas!, os tolinhos reais podem ser substituídos só não se pode substituir - nas repúblicas - aleijados mentais senão depois de 5 anos e em certos casos chupamos com eles 10 anos. a nossa estrutura animal não é para ser posta em eleição e palestras mais ilustradas. há coisas que estão aquém da diferença entre a república e a monarquia: o afeto, o amor, a entrega, a identidade de alma e não de cor, o destino, o choro, a nossa saudade, a palavra dada que não muda por ser politicamente incorreta. um rei ou rainha que faça a ligação entre si e o povo sem isolar-se nos palácios hoje ocupados por falsos reis  ou usurpadores é do que precisamos. os que encontramos por aí  estão feitos com jogadas tipo golpaças palacianas tão ao gosto dos partidos. fora com os partidos da nossa vida nacional. quero dizer, afastá-los do que é ser essencial à vivência nacional. que vivam pois têm esse direito e até são necessários. mas ao largo. quanto mais ao largo melhor. porquê? por causa do cheiro!mmbnb: penso que corrigi este texto de algumas irregularidades , pois eu escrevo tipo jato em forma de chichi de vaca.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

eu que chamei estúpido a muita gente, com a idade vou reformulando e , sabem o que encontrei?, que com a idade quem é ou foi estúpido fui eu

pergunto-me às vezes - não muitas vezes - que tenho eu com a república ou com a monarquia. nada, ocorre-me! a razão é de que eu agora gosto mais dos animais do que da minha  própria raça. a minha raça é a humana. foi assim que alguns fósseis impingiram a ideia  e foi assim que outros fósseis começaram a inventar que havia raça negra, amarela, branca, vermelha e não sei que mais. havendo uma só raça humana, porquê esta confusão? talvez porque há alguém que mata mais do que outro alguém. comecemos esta porra de texto com os meus  primeiros passos mentais naquilo a que se designa de religião. ora bem, dei por mim à noite a orar ou a rezar por um deus muitíssimo bondoso. que foi pequenino e depois foi crescendo. naturalmente porque se passasse fome morreria como muitas milhares de crianças por esse mundo fora. recordo um quadro-litogravura (?) de reynolds que tem representado uma criança a rezar, naturalmente antes de se deitar, pois está de camisa de noite. é uma rapariguita, que isto de camisa de noite na criança graúda já é visto de outra forma. apetência sexual é o que é. se o bicho tiver mais de 18 anos tudo bem, mas se for atrás temos merda. bem, lá me ponha de cócoras a rezar para uma coisa que tentei descobrir a vida inteira, mas só deu merda e da grossa. nunca entendi o esquema. também, sou estúpido que nem o portão da quinta que herdei dos meus pais e que estes filhos de uma grande puta ainda mo roubam. roubam tudo! digo eu que tenho visto um ser remediado hoje e amanhã está de fraldas todo cagado. aos 14 anos descobri um texto de um cabrão de um padre que deixou uma obra maldita contra a própria religião (judaica pois tomou o nome de cristianismo para disfarçar). tinha meu pai trazido de lisboa. naturalmente lera-o nos seus tempos de estudante, dado que ele não era dado a missas nem a padrecas. porém, quando antes de morrer, a insistência de pessoa de família, lá aceitou que o pároco-monsenhor lhe "introduzisse" uma extrema unção. eu assisti horrorizado, mas depois pensei que ele talvez quisesse ir munido de um bilhete para saltar para outra estação que mais se proporcionasse a um bem-estar parasidíaco. eu estou com 74 anos. não quero nada disso (fica-me isto como testamento a quem tiver de conduzir os meus trapos que a ninguém devem nada. sim, devo amizade a alguns. não poderei pagá-la. é uma grande porra, mas que fazer). passei dos 14 aos 19 a querer chupar o gajo porreiro que teria sido cristo desenhado por uns quantos crentes de tudo e mais alguma encomenda. o homem morreu por causa da gente? toca a chorar na páscoa. depois aleluia! mas, porra, para quê chorar se ele ressuscita? esta gente está a fazer de mim parvo... certo dia (já tinha lido o drama do joão barrois e o idiota do leon ou do dostoievky - já nem sei e não vou levantar o cu da cadeira para dar uma de diplomado com os excrementos das nossas escolas -  tinha tomado uns bons litros de cerveja - sim dava para mijar muito e para embebedar - e quando estava pega não pega no sono (pois já estava deitado) começa a terra a tremer bruscamente e durante 45 segundos de estremecimentos acagaçados lá esteva eu a pedir a deus perdão dos meus pecados todos e os da minha avó, tias e antepassados se é que os tive como rezam os registos copiosos das sacristias. que grande gaita! afinal eu tinha deus dentro de mim como dizia o grande mestre explicador da sueca e rainha cristina: deus é comum a todos logo deve ser algo que não se  pode duvidar. comecei a olhar para mim como um verdadeiro inimigo de razão. chupa que é doce. dei início desde então a uma luta "mimicida" (quero dizer que não sendo suicídio era uma espécie de mata-mata neurónios pestilentes do próprio). muito tempo passou no meu relógio - oferta de meu pai (pareço o júlio sexólogo) - e vento encanado por baixo das pontes, pois nem sempre as pontes estão suspensa sobre a água dos rios. rios secos não dão de mamar às hienas. imaginem, eu a querer fazer a defesa do regime monárquico-natural e estou a disparatar. não bebo mais nada hoje e vou deitar-me. até amanhão. sim, amanhão dado que não respeito acordos ortográficos. não gosto de dar conselhos, mas por favor bebam o seu uísque puro e logo a seguir dois ou três grandes goles de ´água. os rins não perdoam e deus não dorme para alguns e se ele me der um jeito que me apareça em sonhos pois eu queria pedir-lhe mais um favor. qual é? perguntarão. que ele nunca me tire o tesão até eu bater a bota. só deus me pode fazer este favor pois o dr freud já morreu e às vezes tresloucava. (continua quando me der no toutiço)
mmb

domingo, 5 de outubro de 2014

viva o rei! presidente cavaco novo professor de história! prepara-se para ser o substituto do falecido professor saraiva

costa - o mais simpático político da atualidade nacional - fez um discurso de salão. um senhor de classe nobre-brâmane só podia. fez uma espécie de rol de materializações autoconstruídas de direito próprio. só tive uma certa peninha ... foi o fato de não ter referido nunca no seu breve e elegante discurso encómio input os buracos de lisboa. eu que o diga e a conta do mecânico também. bem, mas isso é coisa que não enxovalha o nosso futuro primeiro-ministro. eu gosto do costa! e pronto! quanto à intervenção do presidente de belém e portugal, a coisa foi muito positiva mesmo. parecia o saudoso prof. saraiva - antigo ministro da educação de salazar (salazar por parte da mãe). depois de belém vai haver mudança na rtp-fossa-nacional-repetitiva. ora, palestras sobre a república num frenesim haveremos de ouvir e ler. que cultura! mas o melhor de tudo foram as palavras de ferro rodrigues, o chefe do clã socialista no parlamento. vejamos, enquanto o brâmane costa sociabiliza com classe e bonomia com o subgrupo do psd, o pai da menina televisiva que está sempre a pedir que demos um tirinho na feira, perdão, sempre a pedir que apostemos num número de telefone a preços módicos que têm levado a saloiada a contas com as operadoras e contencioso e que numa de tipo casino - joga que te vai a sorte bater à porta. é só tentar! está quase a acabar o tempo para seres milionário! triiim! toca! saloio toca! apoiado por este estado que agora se diz republicano de uma grande ova e já me perdi... sim disse ferro - tem mesmo ar de homem férreo e ainda bem - que o presidente devia ter feito autocrítica. tiro em cheio, mas que não serve de nada pois cavaco é um homem determinado e já não diz mais nada sobre as ações do bpn porque para ele isso já está fechado para obras, só quem tem as orelhas a arder e os tostões-milhões no meio de um deserto - em cabo verde não há deserto, o mar está por todo o lado - é que chora o modelo capitalista do saque ao pacóvio. viva a monarquia e viva o rei! os detratores da monarquia têm a mania de dizer que nascemos todos iguais e que os privilégios não devem ser transmitidos de pais para filhos. eh, padaços de asno, se és filho de merceeiro-ladrão que fez fortuna na esquina do bairro e bateu a bota ficas ou não com a riqueza do papai? e o filho do varredor da câmara (hoje técnico de higiene de rodovia) a quem o pai deixou de herança uma vassoura sem cabo quais privilégios recebe que o tornam igualzinho ao filho do barão-burguês-secretário-de-estado? dizem os gajos da república: a educação é gratuita. a saúde é uma conquista republicana. as pensões são uma garantia para os velhinhos... eh bananas! nas monarquias-naturais isso existe e os privilégios são conversas de bidé tais como nas repúblicas, ditaduras, autarquias... ah! viva o rei dom carlos! viva a monarquia! eh pá, mas eu quero um monarca discreto que una a nação e não se meta a fazer política partidária como aqueles que são eleitos por uma minoria que só dá para fazer papel de embrulho nalguma assembleia de freguesia de compra de raparigas pois já existe venda das raparigas por esse país fora onde há mais políticos que animais de estimação por metro quadrado. e ainda não bebi nada hoje!
mmb

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

o civilismo que acompanhou a orientação política colocou portugal catastroficamente na mão de gente perigosa

o que caracterizava o regime deposto pelo ajuntamento organizado e perturbador de alguns oficiais do quadro no longínquo ano de 1974 era a sua "proposta popularmente referendada" de regime militarizado e policial. vivíamos praticamente num estado confessional com implicações na vida das populações. o estado novo era assim. não há que fugir. ou obedecíamos a espanha, à inglaterra, à frança ou à santa sé ou não havia nada para ninguém. toda essa corja tinha cúmplices nacionais. quem quisesse viver à parte do poder mentalizador era marginalizado. conheci um cabeça de chaprão que não foi escolhido para ministro de salazar porque se tinha divorciado de um casamento católico e tinha repetido a dose contraindo segundas núpcias fora das bençãos dos que falam dominicalmente  com deus e dele recebem créditos incontáveis. (quem se atrevia a casar fora da fábula legalizada que era o verbo sagrado das escrituras judaico-cristãs da igreja de roma? para cada escola havia um padreca para fazer a cabeça do pitecantropo ainda este não passara de espermatozóide. eu também não passei de um chaprão de meia tigela pois não tive coragem de contrair matrimónio fora da pregação materna. lá se iam os trocos-mesada que sempre davam muito jeito. ámen que sou um cobardolas. se o estado novo tivesse jogado limpo, isto é, aceitasse também como bons portugueses os que não pensavam como eles nem aderiam a tamanho capanço mental até que éramos capazes de lhe dar nota positiva mal cheirosa. mas não, quem não estivesse com ele estava fora da carroça. o estado novo como ditadura assassina-mas-pouco teve visão estrutural. convém falar claro: o estado servia-se do bom nome de umas forças armadas que por milagre se tornaram uma elite indiscutível. aquelas forças armadas embora de braço dado com a ditadura souberam interpretar os fumos da história. aquelas forças armadas não vacilavam quando estava em causa o destino da nação. uma vezes mal outras bem mal amanhadas as nossas forças armadas são desde o começo da nacionalidade uma identidade de conjunto. diria, até indestrutível com o nosso povo. a quem às vezes denomino de poveco, para logo me arrepender à noite quando faço os meus exames de consciência. claro que às vezes nem sempre os faço por causa de um copito a mais. infelizmente os meus vícios estão a abandonar-me e eu sem querer me vou santificando. mas vamos ao que interessa. nós, hoje, não temos forças armadas no sentido de pátria. estamos num interregno doloroso pois não  podemos pretender que elas existam com carisma nacional dado que isso ofenderia os queridos que nos puseram na alhada que é esta união europeia. eu não sou contra a união europeia. quero que ela, o durão e outros vice-palermas néscios  de estudos sociais vão apanhar caranguejos no calhau ou na pior das hipóteses que vão apanhar no cu. (com perdão da palavra meus senhores. não me armo em fino apesar de me "duchear" diariamente  e não estar disponível para certos convívios com a ralé). o que penso é que devemos tirar todo o proveito (chupá-los como eles nos chupam, tá!) dos que nos levaram à certa e nos tornaram nos escravos-branco-barrela da era moderna. oh seus estúpidos, com um povo a emigrar em força, com as nossas "fábricas produtivas" a darem o berro dia sim dia santificado, com o decréscimo da população (macho lusitano já nem com viagra), com a nossa juventude sem rumo e sem emprego enganada por anódinos mestrados de panificação e farinha para bébé, acham que pertencemos à raça branca-amarela-cagadela-de-borracho? estamos aqui, estamos a lavar o rabo às velhas e velhos de wisbaden , munique e daí para cima. é isso que nos espera. bem, voltemos às forças armadas. para não ir muito longe, estas terão de voltar a tomar conta do país e todas as forças paramilitares deverão estar sobre o seu comando efetivo e estratégico. não podemos correr o risco de vê-la obedecer aos "chefes políticos". isso foi o que as destruiu. as forças armadas legitimariam a sua posição jurando a constituição democrática que é a base de toda a nossa orientação e não jurariam armados em parvos defender aquela gente que se torna suspeita com o andar do tempo. foram os desvios políticos que sofreu o texto constitucional que permitiu que portugal fosse transformado numa grande superfície comercial cujo gerente já nem vive por cá! não serão as polícias nem os diversos ministérios públicos que poderão pôr cobro a este roubo sistemático  a que o estado está sujeito. só as forças armadas o poderão fazer. neste momento estão fragilizadas, é certo. há que tornar o serviço militar obrigatório por um período mínimo de seis meses a nove meses. acabava-se a rebaldaria de alguns ex-meninos de coro armados em procuradores de bancos asiáticos ou por lá perto e que se fizeram governantes. a polícia tem mais tarefas a prestar do que guardar o rabo daquelas pestilências. as nossas forças armadas já estarão federalizadas? se estão, agora emigro eu! não será preciso fazer sangue nem fuzilar ninguém como o fizeram os nossos mais recentes "irmãos comunitários" do leste. o que é preciso é voltarmos a ter capacidade de distinguir o que é nosso e o que é do outro. isto se o outro não ofender socialmente a comunidade. é aqui que reside o equilíbrio.
mmb