quinta-feira, 24 de abril de 2014

acabar com o regime autocrático e autista que nos governou durante 48 anos leva-me a saudar o golpe de 25 de abril de 1974

o antigo regime caiu devido a um movimento de oficiais que desligado do comando  das altas patentes militares tomou de assalto pontos essenciais de governação da vida da nação portuguesa. ponhamos de parte as diversas acusações muitas vezes sem justificação  que a esses oficiais revoltosos são atribuídas e procuremos ser honestos na análise, coisa que por vezes não sou devido a colocar nas palavras cargas de sensibilidade. porém, tentando fugir ao erro, aqui vai: desde logo,  na madrugada desse dia longínquo de 74 se sentiu que o regime tinha caído. mas nada estava definido para os espetadores ou interessados na coisa páblica, uma vez que o golpe era obra de militares. se calhar, diziam alguns, era a extrema-direita a tomar o poder para corrigir os destinos do país, uma vez que marcelo caetano ainda cheirava  a primavera marcelista (perigoso esquerdista pela leitura dos extremistas, claro está. sabia-se que estivera preso ou coisa parecida às ordens do almirante thomaz, presidente da república e um ultra dos mais duros). aos poucos fomos tendo conhecimento de como o general spínola -  tornado figura grada na vitória militar - estava feito democrata e apertado pelos militares revoltosos todo ele era um "aberta". e aqui ficámos gregos. então os militares fazem cair um regime ditatorial e entregam a representatividade nacional a um heróico guerreiro colonialista tão direita quanto o senhor cardeal cerejeira? que é isto? bom, os revoltosos - por formação - não eram homens de cultura nem tratadistas de política. se o fossem, esse recheio intelectual tê-los-ia levado a pensar nas várias hipóteses consequentes. explico-me melhor: nem os revoltosos estavam a pensar que comunistas ou até mesmo socialistas viessem substituir os ex-governantes nem que uma onda maluca envolvesse toda a gente. não havia comunistas nem socialistas em portugal em quantidade suficiente para pensarmos neles como alternativa ao poder. esse pensamento só existia na cabeça de uma minoria. podia-se contá-los pelos dedos. ah, e os que havia estavam presos em caxias  e não passavam de uma trintena. o número de  presos em caxias somava 78... o pior foi quando alguns dos revoltosos se aperceberam que tinham de ser eles a governar. é que logo a seguir ao golpe os militares aceitaram que se constituísse um governo chefiado por um civil (palma carlos, um republicano dos duros mas muito culto). foi o começo da loucura, quando ele se demitiu. pouco tempo depois tiveram de entregar tudo, mas tudo nas mãos dos seus camaradas de armas. à frente de todo e qualquer organismo tinha de lá estar um militar. eanes, por exemplo, foi nomeado diretor da rádio televisão portuguesa. ministro da educação um militar, imagine-se. esqueci-me do nome dele. lembro-me de que usava uma perinha. ah, já sei: vitor alves. como o número de militares não era infinito, na falta deles toca a colocar os nóveis comunistas na frente até de bancos... estes foram nacionalizados, obviamente. eh pá, em certa altura estava tudo na mão de militares e/ou comunistas! numa leitura de direita: um inferno. numa leitura marxista: conquistas de abril (adapatadas para: "o poder para operários e camponeses, soldados - rasos - e marinheiros - praças" ). fazer uma revolução para isto? vá lá, acordaram a tempo alguns revolucionários e os militares dividindo-se  guerrearam-se. ganharam os moderados pois sabiam que mais dia menos dia não havia dinheiro nem para o arroz das cantinas da soldadesca. e vencimento certo e a horas - como estavam habituados - passaria a ser sonho. os militares, de susto em susto, foram obrigados a aceitar o retorno do regime parlamentarista encapotado de democracia. só duas palavras sobre o regime que está entre nós a mandar-nos para um fim tipo 1926. é no parlamento - com aquela gente - que se cozinha o futuro de portugal. é verdade que o presidente tem assento em belém por um período de 4 anos, mas a verdade é que ele é "arranjado" no parlamento. a diferença entre estes e a velha república é o tempo que levam para serem chutados dos lugares que ocupam. bem, voltemos aos militares de abril. foi debaixo da sua vigilância que se "construiu" a constituição de 1976. rumo ao socialismo à portuguesa! ainda imberbes na velhacaria política regressaram aos quartéis e isto depois de cumprir o ideal de abril. missão cumprida! engano seu. enquanto se ponham a fazer contas e a arregimentar promoções a que tinham direito, a cambada que tomou o poder subjugou a constituição a tratos de polé  e fez dela uma meretriz do capitalismo selvagem. os militares estavam a dormir na forma quando a constituição foi desrespeitada. quem a jurou não a respeitou. deviam ter saído dos quartéis e fazer respeitar os desígnios constitucionais. saindo dos quartéis para fazer respeitar a lei não era nenhum ato possidente. era uma tarefa nacional para defender o direito constitucional. mas qual quê? os civis que agora dominavam os dinheiros públicos encheram os militares com honras, vencimentos higiénicos, promoções malucas (havia 38 almirantes para cada barcaça). enfim, os militares amoleceram. e isto fez com que as quadrilhas que se infiltraram nos partidos ficassem com as mãos livres para a pilhagem. hoje, alguns militares sentem na pele os seus erros. não é só fazer uma revolução. é preciso estar vigilante e atuante. o povo agradeceria. a ideia de serviço público satisfazer-se-ia nas suas vertentes sociais de saúde, educação, segurança social. fingiram as quadrilhas do poder económico que nos regozijássemos com esses benefícios e nelas (quadrilhas) acreditássemos. foi o tempo em que se cozinhou o assassinato da constituição: a nossa constituição que representava a nossa libertação. a libertação dos vampiros que tudo comem e que tão bem cantando  o zeca afonso denunciou. aos militares de abril devemos agradecer-lhes o fato de nos terem aberto as portas da liberdade. esta foi meia tarefa. a segunda é pedir-lhes que façam cumprir a constituição. obrigar  os políticos a cumprir a lei fundamental não é nenhum ato fora da lei. é um imperativo moral nacional. saiam dos quartéis reponham a legalidade constitucional. não querem sair dos quartéis para não serem acusados de abusos antidemocráticos?, perguntem ao povo através de escrutínio /consulta popular registável nas urnas se devem intervir nesse sentido. iríamos registar a cara com que ficariam ao ser corridos porta fora dos ministérios e parlamento.  é para isso que somos democracia. ou esta só serve para através do voto fazer manter os tachos de certo tipo de gente?
manuel melo bento 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

memórias cívicas do antigamente. o fungagá do barata e o que cantava o povo antes, durante e depois do 25 de abril



antes era assim: cantiga da rua nem minha nem tua é de toda a gente. veio depois o canta amigo canta, vem cantar esta canção. no entrementes, um tal barata, assistente da merda da cadeira de introdução à filosofia e também cantante de feira,  lançou o fungagá. o barata era mau como as cobras como professor. numa turma de 176 o fungaguista chumbou 173. depois veio o 25 de abril e ele infantilizou-se com o olha a bola manel.  de verso esquerdista com viola e de viola em viola chegou a reitor da universidade clássica. muitos civis imitaram os militares. isto é, alguns foram feitos generais sem terem  passado pelos exames dos altos estudos militares. bem, mas o melhor é esquecer o passado e  ouvir a canção do ex-carrasco kantiano,  o agora todo humanista barata do fungagá. 
manuel melo bento
jornalista-cp 2754

seguem algumas das razões pelas quais os militares devem intervir antes que portugal se transforme numa república da américa do sul quando esta era ninho de esclavagistas do século XX.

1 - a lei portuguesa aprovada pelos que se dizem representantes do povo - que veio à rua aplaudir a queda do antigo regime e depois pôs-se a fazer dívidas como a plebe recheada - permite que os políticos e seus patrões possam enriquecer descansadamente e sem apresentar justificações acerca de como adquiriram os seus espontâneos bens.
(segue dentro de horas o restante texto porque vou à bucha. a próxima revolução  dos militares pode esperar. veja-se que não pretendo outra vez a bagunça dos descabeçados que se pretenderam chefiar a revolta. o que peço é que os militares na sua maioria gente de créditos e honestos corra com a escumalha que se infiltrou nos corredores do estado de direito. e isto porque as polícias anti-crime económico estão de mãos atadas. correr com eles em nome da dignidade da lei. no entanto eles - os políticos - manter-se-iam nos respetivos lugares até que o resultado de novas eleições permitisse eleger gente que honre a assembleia da república. enquanto este período durasse os políticos apenas assinariam o livro do ponto e era-lhes vedado o uso das viaturas do estado. permitir que a lei deixe que se enriqueça com negócios do estado é motivo suficiente para intervenção militar. mas quem julgo que sou para estar a pedir tal ato revolucionário-pacífico-anti-ladroagem-a-bens-nacionais? um septuagenário, porra! porquê, é preciso pertencer a algum partido ou gabinete esconço para se pensar portugal-região-autónoma? até daqui a pouco...
1.a) o povo espera que a lei seja modificada. mas eles (os do poder) respondem a quem a quis modificar: é puro ato eleitoral. estamos em medellin ? 
2 - centenas e centenas de carros de topo da gama e seus motoristas ao serviço de gente que provém de uma ascendente plebe recheada. isto ofende, isto merece uma intervenção criteriosa dos militares;
3 - gente infiltrada na assembleia da república que fez aprovar pagamentos duvidosos a terceiros;
4 - a existência de um "contrato secreto" com a alta finança que exige a permanência  de uma percentagem dos seus empregados seja integrada no executivo e no parlamento.
5 - a existência de umas finanças vocacionadas para perseguir e fazer punir trabalhadores e pequenos empresários deixando de fora a economia paralela... fico-me por aqui senão estou aqui estou a copiar o prof. paulo morais, o de muitas morais que se tem fartado de chamar os ladrões pelo nome próprio e imprópio.
mmb





terça-feira, 22 de abril de 2014

arnaldo matos muito lúcido ao cuidado do aristotélico dr afonso gonçalves...




disse as suas verdades com que interpretou "o sucessivo do tempo"











o mfa e o povo, 40 anos depois já não há beijos para ninguém


não se sabe ainda a quem dar parabéns pelos 40 anos do golpe de 25 de abril de 1974 . onde eu estava na altura? explico mais a baixo. e era coisa boa!

uns chamam-no de a revolução dos cravos, outros, golpe de estado, outros ainda, ai as minhas pratas, etc e tal que para cada cabeça ou carteira sai um título. que destruíram alguns militares (apoiados pela maioria do povo das grandes cidades) nesse longínquo ano de 1974? penso que foi uma ideia que se apoderara de um povo poucachinho e crédulo. na altura só apenas 15% de uma população de cerca de dez milhões de almas possuía a chamada quarta classe. e mesmo assim eram diplomados por escolas cujo ensino era ministrado por professoras a quem tinham tirado tudo do cérebro para o programar no a,e,i,o,u e muitas rezas recheadas de encómios a salazar, carmona e como não podia deixar de ser ao chefe máximo da igreja judaica-romana, o célebre e bondoso cardeal cerejeira. 85% da restante população vinha diretamente da idade média. isto é, trabalhavam para comer e foder para procriar. viviam numa escuridão a que só a religião poderia alumiar. ri-me imenso quando num certo dia ao falar com gente de uma aldeia do interior me referi à falta de liberdade de expressão e eles ficarem excitados com a ideia de se poder vir a falar de tudo como se fazia nas franças. não gostavam dessas liberdades que os seus familiares traziam do estrangeiro. aliás os senhores padres diziam que era pecado. daí que facilmente eram conduzidos pelos sábios, por proprietários das terras e das fábricas e seus creditados colaboradores, que geralmente não passavam de agentes ou representantes da autoridade de todos os órgãos de soberania da altura. portanto, convém esclarecer que quem dá origem a esse regime confessional não é o povo mas sim um grupo que tem emprego e posição. só que estava a "sofrer" com os efeitos da guerra. sofriam na algibeira e nas promoções. não podia ser! nas cidades, empregados de escritório, operários qualificados da cintura industrial, filhos de merceeiros, pequenos comerciantes, filhos de alfaiates (hoje estilistas), etc. que puderam enviar os seus filhos para estudos superiores formavam a consciência crítica (a possível). uma espécie de oposição pacífica porém interiormente telúrica. esta gente estava farta do que era proibido. diga-se que tudo ou quase tudo era proibido. falar-se em sexo era proibido. falar de política era proibido. ler um livro de sartre era proibido. ler o avante do pcp dava prisão. romances aprovados pelo regime só os que não ofendessem a moral da imbecilidade nacional. a mesma moral que parira 1 milhão de filhos ilegítimos. homens e mulheres que não tiveram direito a ter pai. que cristãos estes que adoram um filho ilegítimo criado por um são josé carpinteiro e punham de parte aqueles a quem o estado novo não permitia a separação dos pais para formalizarem uma nova família, ora que porra! ir a um cinema era fácil. era cada pessegada de fugir. só filmes cómicos estrangeiros. ah, também algum drama de faca e alguidar. antónio silva preenchia os salões e o parque mayer dava um jeito. eh pá, lisboa era portugal e o resto era erva para pasto. a alberta marques fernandes pergunta a um puto que fazia a reportagem da rtp inf.: onde estavas no 25 de abril? ele disse que ainda não era vivo. claro! mas ela corrigi-o. não eras ainda nascido. ora pergunta-me que eu respondo. eu? levei a noite a foder. tinha 30 anos, o que é que esperavas! acordei bem tarde, cansado e a ouvir marchas militares. bem, depois deste interregno para exagerar o meu feito antigo, cá vai: caetano, marcelo entrava num tanque do exército aos tropeções depois do salgueiro maia ter mandado dar uns tiros no edifício da gnr. calma, calma. marcelo estava no quartel do carmo. teimoso como era, não obedeceu a salgueiro maia que o queria prender. este que estava com pressa para voltar a santarém para chegar a tempo da janta, mandou dar uns tiros contra a fachada. no interior do convento do carmo estavam marcelo, o seu mordomo, quatro guardas borrados. não saio! e disse-o cara a cara a salgueiro maia: vai lá chamar o general spínola para eu lhe entregar o poder antes que caia na rua. de gritos! só shakespeare poderia ter dramatizado com êxito a cena lírica desta entrega sui generis do poder. salgueiro é aquele que tem o poder do país nas mãos e num momento de atrapalhação vai obedecer ao seu prisioneiro que o manda ir ter com um homem do regime que os capitães por ignorância aceitam como seu representante. salgueiro faz de rapaz de voltas. é a sua mancha negra como revolucionário. estais a ver fidel de castro a obedecer a fulgêncio batista depois de o ter cercado pelas tropas vindas de sierra maestra. fulgêncio diz para fidel: dá-me aí o rolo de papel que tenho de ir à casa de banho. ah, e só depois é que vou assinar o meu pedido de demissão. os capitães eram o fruto da descaracterização do intelecto e da cultura académica. em portugal era proibido ler para além da cartilha do salazarismo. daí que apesar de terem muitas letras os portugueses (com as exceções dos que viviam exilados) eram uns néscios em relação à história revolucionária. o poder caiu porque os fascista moderados portugueses estavam velhos e carunchosos. o povo das grandes cidades na rua aos magotes faz a cobertura ao golpe de estado. a moldura é tal que que dá origem a uma euforia generalizada. quando assenta a poeira e depois da entrada dos viciados em política que viviam na estranja a coisa tomou foros de uma grande merda. sobre esta não vou falar, pois ela está por aí bem instalada e quais mandames das conferências de são vicente de paula choram muito a vida degradada dos pobrezinhos. ai os pobrezinhos! e acabada a sessão comemorativa - têm sido várias... (onde botam o facies e olhares furtivos esticados para as câmaras de tv)... ala que se faz tarde para a bucha. ai, tanto pobrezinho. e alguns choram de tão sensíveis que são.
mmb!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

maria filomena mónica e o pensamento pedagógico atacado pela filoxera

ps:aguarda-se com impaciência o livro de como enganar o professor.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

outras velocidades

vasco, já te disse que não, não, não, não,não

se clicar no debaixo a velocidade é muito, mas muito maior.

40 anos depois do 25 de abril


ele vai voltar! prometeu


a beleza pode ser tudo, até preconceito



"... os seus corpos culpados de beleza são por vezes - para os que se atrofiam perante ela - o motivo de muita sentença de morte. " 
v. 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

as mulheres .... estão cada vez mais burras (segunda tentativa)


sinto que vivo numa sociedade de homens e mulheres que mais parece um plano inclinado. vou ter de explicar com calma o que pretendo expor dado que dedico este texto às mulheres, que considero uma subclasse humana... tenho como mestre intelectual um santo que dá pelo nome de  paulo, um tal dito de tarso, que antes de convertido e beatificado fora um grande escroque e matador de cristãos. como teve uma segunda oportunidade, ei-lo a tentar dar ao cristianismo uma estrutura.  e são paulo dizia (os actuais ministros de deus escamoteiam): a mulher é um corpo e a cabeça é o homem. grande paulo! ora, as burras foram sempre ao longo dos séculos exploradas. além de parirem para dar continuidade à espécie tinham a seu cargo uma quantidade enorme de tarefas que as transformavam, por vezes, em escravas de elite.  e digo de elite porque elas se casavam com os seus vitimários. que eram e ainda são os homens, claro! quando olho com olhos de ver as mulheres aos magotes ei-las a serem orientadas e chefiadas por um ou dois homens que lhes fazem a cabeça. e elas correspondem obedecendo sem contestação que se veja. não sei o que se passa com elas quando o espaço de atuação é o religioso. são como os carneiros. o que o chifroso pregar é o que elas engolem e depois indiscriminadamente seguem-no com suspiros de ámens ou outros gritinhos conforme os credos. nos hospitais ou casas de saúde são chupadas sem dó nem piedade abarcando todo o tipo de trabalhos que as obrigam a estar mais de oito horas diários (às vezes mais) sem nunca parar. no ensino foram recrutadas aos magotes para dar continuidade à sabedoria dos homens mas sem nunca serem reconhecidas como sábias (tudo tem exceções não é preciso repetir, ok?). quando são caçadas para satisfazer apetites carnais são agrupadas aos picos (um pico aqui é um acervo delas). quando os homens inventam um santuário lá estão elas a encaminharem-se aos milhares para esse pilar sagrado onde são recebidas pelas vestais de serviço, agora designadas de colaboradoras. ah, mas quem as domina é um sumo ou vice-sumo, não vá a coisa descambar. as malvadas estão em toda a parte. há dois milhões e tal de anos que estão metidas nas cozinhas (dentro de casa ou fora nos arbustos) a preparar a bucha para os zangãos. invadiram os edifícios para os limpar, lavar e passar a ferro (a ferro é exagero...). desde que inventaram o ferro a carvão até ao elétrico, aquilo é que foi passar camisas, calças, lenços e cuecas. ia-me esquecendo: não é que quando ainda não tinha sido inventado o leite comercial para os mamíferos, eram elas - quais vacas - a dar de mamar a tudo que era cria. e depois mais tarde a permitir que os filhos das outras - já crescidos - chupassem os seus mamilos para prazer dos utentes e também delas. soube-se mais tarde que elas obteriam um certo prazer em ser chupadas, e isto  segundo as novas teorias antropológicas. isto é, desde o aparecimento do pitecantropo cabeludo. nas fábricas são postas a trabalhar horas a fio mantendo a mesma postura corporal. parece que estão confinadas a uma minúscula cela de isolamento onde o movimento corporal é limitadíssimo. épocas houve em que deviam apanhar por todo o corpo com o fito de serem amestradas e domesticadas. parece que a violência doméstica era oficializada até há pouco tempo. agora continua mas já sem apoios legais. ainda é do meu tempo fazer delas umas porcas de criação cheias de bacorinhos. havia desgraçadas que chegaram a ter duas dúzias de crias numa vida. quando a cultura do sexo ainda era tabu, o mulherio  só servia para procriar e dar prazer. "contenha-se minha senhora" disse o marido da alta quando a mulher, estando debaixo dele a cumprir os seus deveres, se exprimiu com sons pouco católicos e que denotavam certo prazer. estar sempre de pernas abertas era dever de esposa. era cumprir o regulamento como estipulava o livro sagrado. ai delas se davam um pontapé na gramática do comportamento. tinham de ser abatidas por apedrejamento. cristo - que gostava muito de mulheres - bem tentou acabar com esse mau feitio de "assassinato desumano". continuam a morrer mulheres às mãos dos seus carrascos à média de 50 por ano  isto só em portugal. certo dia, os homens descobriram que a mulher ainda podia dar muito mais e incluíram-na na nova dimensão  económica. não lhes bastava o fato de serem escravas de corpo e alma, era preciso desenvolver-lhe a intenção estética. abriram-lhes as portas de todo o tipo de escola. ei-las a entrar e a entupir todo o sistema educativo. aos milhares tomaram para si todo o organismo. nos tribunais, nos hospitais, nas forças armadas, no ensino, etc., é tudo delas. têm até o poder de através do voto enviar os seus antigos carrascos para as prisões onde estiveram tantos e tantos séculos a servir. podem-se organizar religiosamente criando um papado feminino e libertarem-se dos maus tratos que lhes aplicam ao cérebro. podem organizar-se numas forças armadas vocacionadas para a paz. podem impor um sistema mais sensível que corresponda a uma eficiente justiça social porque são dotadas para dar vida ao contrário dos machos que estão vocacionados para a destruição e morte. são - como eleitores - uma maioria que poderia dar a volta a este lodo onde nos encontramos e para o qual não requisitamos entrada. não, não se organizam! ah, mas levam muito a peito as passagens de modelos. são umas palermas quando são "obrigadas" a usar ferraduras que as tornam tão altas nos calcanhares como as antenas dos carros . as malvadas podiam tomar o poder e tornar este planeta melhor. que estão à espera de mandar são paulo apanhar papoilas no afeganistão e usarem melhor o cérebro que deus nosso querido senhor lhes providenciou aquando  da  primeira burra que modelou usando como matéria-prima carne da coxa do pai adão? (já não me lembro se foi da coxa ou de outra parte mais condizente com o fim em vista). eram escravas e obrigadas a ser concomitantemente estúpidas. deixaram, por motivos legais, o seu estatuto de escravas  mas mantêm-se incapazes de agir como dirigentes. (sim, sim, há mínimas exceções...). quando há crises, elas que são quem mais dá ao cabedal, são as primeiras a ser despedidas ou postas na rua. não tendo capacidade para se constituir num agrupamento racional, pergunta-se: afinal têm ou não cérebro em condições? ainda me lembro  - ao participar em estudos sobre de como são na história de entre os animais e mesmo de entre os vegetais aqueles que foram mais dizimados pela sua própria espécie - de verificar que só num ano foram queimadas vivas, na europa, acusadas de feitiçaria, 20.000 mulheres. as várias igrejas e os chefes políticos  vêm assassinando as desgraçadas desde os séculos XVI, XVII e XVIII e elas? rezam! se há animal na terra mais sacrificado pela esstupidez dos seus machos tirando as galinhas, os porcos e as vacas esse animal é a mulher. é só fazer contas e ver como morrem quais pardais às suas mãos. as burras deviam começar a fazer como os cristãos dos primeiros tempos que se multiplicaram como uma praga por esse mundo fora. souberam fazer de vítimas e em poucos anos deram a volta por cima e depois foi um tal escalpelizar todos os que não acreditaram na sua louca divinização do humano. as mulheres têm de evangelizar já, antes que este mundo se destrua. a democracia permite-lhes tomar o poder e as rédeas de tudo que mexe. saiam desse esquema de seres menores a que se remeteram, lembrem-se do que lhes fizeram sofrer desde que o deus criador as distinguiu com uma vagina. vinguem-se também dele! limpem o planeta da porcaria que os deuses e os santos fizeram ajudados pelos homens. não façam confusão comigo que eu por lhes julgar burras não me conformo com a sua subserviência cloacal que as arrasta para uma servidão horrorosa. licenciadas, doutoradas e outras pestilências neuronais de nada lhes serve. serão tão burras quanto eu penso que são? organizem-se, suas bacocas! equilibrem este baloiço chutando o rabo para o alto. até os escravos se revoltam!
mmb
ps. não devia publicar este texto nem o que o antecede, mas trata-se de não poder ver maltratar-se  o único ser de que gosto mais logo a seguir aos cães e não poderia nunca de deixar de me pronunciar a  favor da sua libertação e consequentemente a favor da entrega do poder a ele.

terça-feira, 8 de abril de 2014

as mulheres estão a irritar-me. estão cada vez mais burras. (1)

este texto está em construção e só não o pespego neste blogue porque, hoje, sofri uma pequena cirurgia na porra da vista, o que me impede de arrancar. depois dele, tenho mais umas bocas do tipo foleiro sobre o ministro da saúde. porra, enganei-me, da doença. mas, só sei falar mal? claro! qual é o problema? o problema é eu ser europeu. um cara de cu europeu. estou cada vez mais reacionário. bolas! já me está a falhar o dedo na tecla! fica para a próxima.
mmb
(1) - são a maioria nos novos sistemas políticos. são aos montes doutoradas. são as mais capazes na pestação de serviços................. têm o mundo na mão mas não descansam enquanto não o metem entre as pernas. estão programadas para ser uma subclasse humana? mâ que sim! a ver vamos o que seguirá quando recuperar. maldito cio!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

do ex-general otelo que conhece mal portugal à nega dos agricultores em pagar impostos

não vou escrever sobre as partes da entrevista que o ex-general otelo deu à rtp-informação que digam respeito à sua vida particular porque isso falsearia o conteúdo do pensamento elaborado pelo ex-militar orientador do golpe militar que derrubou o exangue regime  assente num outro golpe militar que se originou em 1926. o ex-general é uma pessoa bem intencionada mas vivendo num permanente sonho social acaba por ser entendido como mais um poeta do que um estratega político. um sonho social realiza-se com gente que sabe sonhar no campo do humano. é que as revoluções fazem-se para melhorar a vida das pessoas. umas vezes para melhorar os ricos prejudicando os pobres. noutras ocasiões o contrário, isto é, roubar aos ricos aquilo que eles roubaram aos pobres. roubar é um verbo que dá para tudo. o rico rouba  quanto pode porque esta história de comprar por um e vender por cinco, não passa de  um roubo. roubo também é obrigar um ser humano a trabalhar muitas horas por dia pagando-lhe um mínimo que  pouco mais dê para comer. inventaram - os cientistas económicos - o ordenado mínimo para regularizar a quantidade de proteínas e vitaminas que um ser humano deve ingerir para poder sobreviver. e mais não deve auferir para poder sentir-se bem - para isso temos o cristianismo que o anestesia e refreia - a não ser para comprar aquilo que os empresários inventam para multiplicar as suas fortunas, como por exemplo aparelhos domésticos, casas, viaturas, etc.. quando os ricos comem tudo e não respeitam as regras higiénicas (comer o mínimo para se sentir vivo) eis os pobres em volume violento a roubar tudo para poder viver e alimentar a sua prole. está no livro de javé - que os europeus adotaram - que se pode roubar para comer. claro que em portugal esta parte da lei bíblica ainda não consta no nosso código penal. é ver-se o caso da velhinha que foi levada a tribunal por ter roubado algo para a bucha. já o victor hugo, no antigamente, mandou para a prisão um pobre homem que tinha roubado um pão. ah, mas esse foi condenado às galés (in os miseráveis, se não me engano). pobre rouba também. só que pobre rouba mais do que o rico, que este quando rouba também é incomodado pela autoridade mas de um modo diferente. as estatísticas informam que só dois  por cento dos roubos cabem aos ricos. o resto pertence aos pobres. este verbo roubar é terrível! diga-se. ora otelo quer um país governado pelo povo e não governado pelos ricos. daí ele propor uma democracia direta. estão a ver os portugueses nessa? concordava pessoalmente com o ex-general se fôssemos um povo intelectualmente evoluído. sem o desafio de um processo cultural adaptado à mentalidade deste pobre povo nada se passará em nome da evolução . são só dois milhões de desgraçados segundo o ine que estão tão pobres quanto os pobres do estado novo. ah, mas vêem televisão com os filmes americanos e são obrigados a ir à escola. quanto aos outros que não são pobres? bem, devem a casa, o carro e o banco que lhes permitiu usar de fiado para imitar o europeu do norte e, naturalmente, espera-lhes uma penhora que não tem fim à vista. otelo é um homem de esquerda? sim, estou disso convencido. mandou prender os ricos que queriam fugir com o seu dinheiro para o estrangeiro depois do golpe do 25 de abril de 1974. e foram muitos que foram presos.  casos houve em que alguns portugueses entraram portões adentro das prisões só pelo fato de serem ricos.  fora os poetas, o 25 de abril serviu para mostrar que portugal estava dividido em pobres no poder e ricos em fuga ou na prisão. umas vezes essa luta entre ricos e pobres está na rua - o que incomoda muito - outras, está sediada no parlamento em são bento, o que dá um jeitão. bom, vamos para os agricultores, pois eu ri que nem um perdido esta manhã ao ouvir a antena aberta dirigida pelo seráfico antónio jorge. as mulheres foram as que mais se revoltaram contra o imposto que os "garotecos que nos governam" aplicaram ao pobre do velhote que explora o seu quintal cultivando batata e outras peças do mundo vegetal. o excedente que o desgraçado não consome para ser vendido tem de obedecer a novas regras. tem de estar conetado nas finanças. depois a segurança social salta-lhe para o hemisfério sul e ele começa a gemer. ninguém pode fugir ao fisco. e pode-se cair nas malhas tributárias só por levar uma saca de batatas na bagageira do carro. está tudo a apertar. estes "garotecos que nos governam" descobriram agora que os pobres dos agricultores têm muito dinheiro escondido e há que assaltá-los em nome dos ricos que nos governam. garotecos inteligentes! são milhões e milhões que saltam para as mãos dos agricultores sem pagarem imposto. pagar impostos é contrário à natureza dos camponeses. eles sabem o que a história lhes transmitiu, isto é, quando os senhores cavaleiros e os seus escudeiros lhes invadiam as terras para lhes roubar os porcos, as vaquinhas, as galinhas e  depois de satisfeitos ainda saltavam para as calcinhas das filhas novinhas em folha. que bom que era para eles, os senhores. depois, quando se envolviam em guerras com outros senhores arrebanhavam os seus filhos para combater a seu lado. foi assim que surgiu o conceito de pátria. morreu pela pátria diziam os senhores para consolar os pais ou a viúva caso fosse. mais tarde os patetas dos poetas cantavam-lhes a gesta. os garotecos sabem história e muita. na minha terra diz-se assim: chama-lhes parvos! sem uma nova cultura não temos hipóteses em dar a volta a esta condição de vida. ah, mas temos as praias e os empréstimos como panaceia dos nossos males. males??????????????
mmb