segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

programa cautelar, fuga à irlandesa ou "recuar para a frente" à francesa?

quando o velho Aristóteles compilou  os princípios lógicos ou racionais, ou não sei quantos mais nomes lhes atribuem, estava longe de os ver discutidos por uma manada de cérebros que dois mil e tal anos depois se dispuseram a jogar com eles de uma forma que só outros que tais os possam entender. refiro os especialistas que às vezes se intitulam de filósofos, ou alguém isso lhes chama. hegel, kant e até o famoso lenine, fora outros, agarrando-se às tripas (1) das embalsamadas múmias  da antiguidade verberaram assim: "hegel ... demonstrou com justeza que a (lógica) não é o universal abstrato. mas o universal que integra a riqueza do particular... e diz lenine : excelente fórmula: não só o universal abstrato  mas o universal que incorpora a riqueza do particular, do individual, do singular...". não pensem que isto saiu da minha torre de controlo. fui copiá-lo  à "lógica dialética" com uma tradução do josé fernandes da bab (biblioteca arcádia de bolso). kant também pôs cuspo na questão na crítica da razão pura que fingi ter lido. tudo bem! acho que podíamos dividir estes assuntos em aquilo que está ao alcance dos crânios normais  e por outro lado permitir que seja   tratado desde a época clássica por cachalotes intelectuais mas longe dos nossos laboratórios neuronais. na minha normalíssima opinião estes mamíferos aquáticos devem tratar estes absurdos numa casa à parte, tipo casa da mariquinhas sem álcool mas com putas, porque esta droga torna-nos criminosos segundo o último vómito do código de estrada desde que engulamos um trago mais alargado. infelizmente para mim tive que chupar com dezenas de horas de e o idêntico no quadro do abstrato, numa de  agora é que é. eh pá, as leis da identidade, da contradição e do terceiro excluído são solidárias. não fui eu que o disse, calma aí. o que eu queria era poder enquadrar essas leis num discurso normal  e não num jogo de palavras que cria um grupo de jogadores de conceitos que se tornam imbatíveis no terreno onde juno enganava os mortais. centenas de horas dedicadas a encontrar pareceres que o sendo não se parecem entre si. ora bem, programa cautelar? não sei o que é. nem parménides  nem heraclito me poderiam ajudar. só a aristocrata do cacau - madame albuquerque - é que poderia dar um jeito. fuga à irlandesa? talvez um chulo do tempo da madame blanche me fizesse o favor de explicar como é que um irlandês fode e não paga mesmo na cara dele, guardador de mulher górgone. terceira via aristotélica em relação aos dois conjuntos economicamente finitos que ficam a aguardar decisão superior. o senhor josé serôdio, a senhora alma de sousa, mais os companheiros do abrigo não atómico onde sobrevivem  aproveitam o tempo do noticiário para irem fazer chichi. não percebem o que quer dizer  programa cautelar e outras bocas daqueles que lá de vez em quando lhes entram portas adentro acompanhados por luzes muito intensas e que lhes beijam muito. alguns pensam que já estão a partir para terras de mel e muito vinho onde encontrarão moisés, o cardeal cerejeira e certamente a irmã lúcia, entre outros dignitários do celeste buraco branco. e andamos nisto toda a vida. e bem bom não vá algum maluco decretar segredo de justiça à fuga do irlandês. caramba! não há ninguém que descodifique o que passos e a sua  rede intrapolitical pregam a toda a hora na caixa que mudou o mundo e criou mais calos no cu do que o cavalo lusitano quando montado? bem, termino por aqui  pois tenho de consultar psiquiatra para saber a razão porque não dispenso um bom filme erótico  em que não entrem velhos e velhas, que como eu esperam tremulantes que o corpo deixe de obedecer aos neurónios. há quem pense que se trata da retirada da alma a fim de ir adorar o criador eternamente. mas que sorte, meu!
mmb
(1) - o que as múmias não têm são tripas, estúpido!

domingo, 26 de janeiro de 2014

nem o marxismo cresce nem a gente almoça

vejamos: os comunistas são à volta de 800.000 almas, perdão corpos. desempregados todos juntos andam à volta de 1.000.000. socialistas? é difícil saber nos dias de hoje o seu significado uma vez que estão emparelhados com o capitalismo europeu comunitário. como estafeta levo ao dr. karl marx charutos que o seu amigo engels lhe envia, pagando-os, claro está.. senhor doutor, pode responder-me a uma ou duas questões? não tenho tempo respondeu o ideólogo. da próxima vez não lhe trago os charutos pois se os recebeu foi porque trabalhei fora das horas de serviço. vá lá, faz então a pergunta! como é que o senhor explica que numa récua o garanhão tenha de derrotar os outros cavalos para poder ficar com todas as fêmeas? depois, os vencidos acatam as regras e ficam a chuchar nos dedos. neste caso cascos. oh rapaz desaparece daqui. olhe que não lhe trago mais charutos! bem, o que queres dizer com a pergunta? o senhor defende a luta de classes como um processo dialético. sim, mas uma coisa nada tem a ver com a outra. ora, ora, então não somos todos - a seu ver e por acaso a meu também - criaturas provenientes da evolução da matéria. isto significa que em certo sentido estamos programados. os cavalos não cultivam a terra nem criam técnicas que os levem a construir fábricas onde encaixem os seus semelhantes e os explorem! ó doutor marx, então o garanhão não faz o mesmo?só ele é que fica com tudo enquanto os outros camaradas, perdão os  equinos só pastam. aonde quer você chegar com esta baboseirada toda? que essa história da luta de classes não passa de uma estrutura que comanda até as relações económico-sociais. repara numa coisa seu estafeta reacionário: o homem é provido de consciência e esta leva-o a lutar pela justiça social. mas ó doutor, a justiça social não passa de um modo parcial de distribuir  a riqueza que existe por uma minoria que se abarbata com a maior parte dela. são os garanhões! depois, existem experiências com humanos para que fiquemos todos iguais. estás a referir-te aos cristãos lá em cima para onde vão ficar eternamente? oh, doutor! para que o garanhão consiga chegar à chefia eles lutam entre si, muitas vezes até à morte. é a luta de classes cavalar. nesses momentos, estão todos numa pós 25 de abril. perdão numa de 1917 na rússia. depois, de uns dias ou tempos lá aparecem os garanhões para paparem as queridas éguas, nestes casos surge uma espécie de lutadores vencedores sociais que ficam com quase tudo. vivem nos palácios, têm criados, motoristas. para! para! a cada um segundo as suas necessidades, de cada um segundo as suas possibilidades. ah! ah! ah! ah! bem, já percebi tudo doutor. daqui a pouco o senhor convoca uma comissão para estudar os meus desvios interpretativos e depois faz os possíveis para eu ir ser reeducado na sibéria. voltando ao princípio. temos 1.800.000 opositores que poderiam colocar de cócoras o ps, o psd e o cds. mas o que se nota sempre é que nem a história dos garanhões serve para o explicar nem o dr. marx era bruxo. para haver uma sociedade sem classes era preciso desestruturar o cérebro humano ou então capar todos os garanhões. creio que acabaria a raça humana... e o que é que isso tinha de mais? acho que nada, então não ficavam por cá os restantes animais que foram recolhidos na arca de noé? já agora, se na arca puseram um casal de leões, quantos kilos de carne comeram? e de que animais eram? estavam vivos ou mortos quando entraram? no fim de um mês como estariam? e os elefantes que comem 120 kilos de vegetais por dia? ah, talvez uma arca frigorífica desse jeito? o que é que tem este arrazoado com o tema inicialmente proposto? nada! e há ainda quem acredite que a luta de classes vai dar numa de sociedade sem classes. e esses quem são? são aqueles a quem os nossos impostos sustentam.
mmb

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

morrer por uma praxe obrigatória? não há registos da tragédia?

tudo leva a crer que iremos ser amaciados durante mais uns meses com notícias que estão a sair aos bochechos acerca do que se passou na praia do meco e que sacrificou 6 infelizes jovens sujeitos a praxes universitárias que não passam de bestealidades e de sevícias estúpidas que não apontam para nada. andam alguns preocupados com o que se passa com as touradas enquanto os nossos estudantes se matam e esfolam e são vítimas de todo o tipo de tortura em estabelecimentos de ensin0 (?). trata-se de um serviço público de maior importância informar todos aqueles que se dirigem à praia no inverno. quantos passeios se dão à beira mar na época invernosa sem sermos engolidos pelas ondas que rebentam próximo dos nossos pés? o magistrado do ministério público irá certamente exigir provas - se ainda as houver - fotográficas ou em vídeo pois há o costume de os praxantes registarem os atos para serem aprovados pelos comités. o caso encontra-se em segredo de justiça, mas, na dúvida até completo esclarecimento do sucedido, seria bom que a polícia marítima impedisse todos os que resolverem ir molhar os pés na areia molhada não vá uma onda parecida com a da história os levar mar adentro. os órgãos de comunicação social tem posto a correr todo o tipo de hipótese acerca do que se passou e isto só vem perturbar os familiares dos estudantes que têm todo o direito de saber se de fato os jovens foram vítimas de negligência criminosa ou outra coisa qualquer.
mmb
ps: pelo menos, nos filmes americanos, a polícia procura questionar familiares de vítimas momentos depois dos eventos. chegam - os polícias - a ser corridos dos hospitais pelos médicos  para deixarem de importunar quem escapou a massacres. por exemplo. o dux das praxes já devia ter sido ouvido para que a história não se dilate e o mar continue a fazer das suas em vítimas que estão em terra...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

no tempo de salazar havia mais comunismo prático do que agora

se entendermos comunismo como uma forma de coletivismo (que o é,  não vou gastar neurónios a explicar. tivessem lido!) no tempo do velho saudoso seminarista antónio oliveira salazar e logo a seguir por motivos de senilidade e queda em são João das praias da linha o governo do prof. marcelo caetano de prestimosa... memória - não fosse a pesada e sanguinolenta herança da guerra do ultramar) verificaríamos que o povo tinha "liberdade" para construir a sua casita mal tivesse dinheiro para os materiais de construção e amigos ou família para os empurrar até ao sítio certo. para não levar esta merda de informação mais longe não vá algum dos do contra tudo e toda a opinião abrir a cloaca, devo dizer que eu sou testemunha do fato. depois, os esquerdas da merda (eh pá, há os que não o são!. fica a ressalva) falavam mal da "estética" dos pobres, sobretudo  a dos emigrantes que as pintavam (casas) com cores garridas à má fila. era piroso, diziam eles. pois, estivessem eles a trabalhar como escravos nas franças e alemanhas para mais de uma vintena de anos para dar valor aos sacrifícios para depois se preocuparem com o tipo de cores a pincelar no sangue e suor que aquelas paredes representavam a quem nem um celeiro tinha para dormir e procriar. a burguesia e os bem instalados tinham esses requisitos de linguagem  porque viviam entre as preocupações do apartamento, do vestido da dona doméstica, da moda tendo a criadagem a tostão para a servir. na cabeça podia circular o metropolitano que não davam por isso. a esquerda, que tem responsabilidades, quando abre a boca só serve para beneficiar os escroques da especulação imobiliária. eu explico: constroem-se casas para os pobres - que estão proibidos de o fazer por sua iniciativa  em nome das regras da democracia capitalista - chupam-lhes as mais valias durante anos e anos para no fim ficarem-lhes com a casa pois fomentam o desemprego de propósito para os impedir de obter lucro com o seu trabalho. espertos, os ladrões de fato e gravata, que até se costumam encontrar nos pelouros governamentais a defender o povo... é verdade, a direita salazarista tinha a pide para prender os comunistas. pudera, se até nossa senhora de fátima disse aos pastorinhos para os mandar caçar, que queriam que salazar fizesse? ele que era devoto de tudo que fosse relíquia. então, ele não era unha com carne com a irmã lúcia? ela bem o escreveu (apesar de analfabeta. mais um milagre): que os comunistas eram maus. por que acham que o partido comunista depois de portugal se ter libertado dos fascistas (eram fascistas estúpidos) continuou virado para a direita? foi nossa senhora que o mandou. o povo é sereno dizia pinheiro de azevedo. sereno e macaco, acrescento eu. sem uma missinha e as balelas dominicais do livro dos judeus o português é um homem perdido guiado apenas pelo individualismo que o tem tornado pobre desde que a dona teresa resolveu que o condado deveria ser independente dos impostos de castela: o começo da nossa "independência"! é desde  aí  uma autêntica fuga e lavagem de dinheiro entre portugueses e espanhóis com certos intervalos em que se verifica  a falta daquele. se estivesse na antena aberta comandado  pelo  autoritário  antónio jorge já me tinham cortado o pio. isto é um blogue desvairado. não obedece a regras de ninguém. nem as da gramática. bem, estamos a tentar adaptar a palavra portuguesa ao acordo ortográfico. porquê? porque por exemplo a palavra casa pode significar habitação, repouso do botão, cópula (ele casa com ela. quer dizer ele fode com ela), casa comigo? mas já és casado! casa aqui é impropério. casa pela igreja? casa não, para não ficar preso para sempre. casa sem consentimento dos pais. fodeu sem autorização familiar. no caso de romeu e julieta foi assim. casa portuguesa? com certeza, é casa de muita foda. dois quartos 8 filhos... mas que casa. a casa da mariquinhas? era uma casa de passe, de trabalhadoras do sexo. casa  dos algarismos. casa ilustre: família distinta. em cada casa só se aceita 10 tostões: batota. casa das dezenas. ah, já foi dito!e casa às costas? são os portugueses despojados pela banca e pela lei aprovada pelos esbirros que conseguiu colocar na assembleia. será a banca do povo? já houve mas foi uma banqueira do povo que acabou na prisão. porquê? porque imitava a casa bancária. viva a ordem! viva a lei! que casa! como é que disse? perdão, perdão, que foda. a diferença entre casa e casa na democracia portuguesa é que numa não chove dentro, só no telhado. na outra, chove. bem, não é bem uma chuva...
mmb

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

de ladrões a putanheiros

em 1808  chegaram a portugal milhares de ladrões organizados militarmente que violaram as nossas mulheres, levaram a prata, o ouro e tudo que havia de valor. foram os franceses. até os túmulos das nossas  santas (?) figuras públicas foram profanados para lhes arrancar os anéis dos dedos. primeiro que se fossem embora foi um penar. mais tarde - 104 anos depois -  foi a frança invadida pelos alemães e com o descaramento de todos os oralistas (foram os primeiros a se socorrer da língua para cumprir com o dever sexual dentro das suas maisons domestiques) pediram a todos os santinhos que os viessem salvar das botas dos filhos do kaiser  guilherme II que os esmagavam como merda de grand danois. os portugueses - que são os maiores bananas da europa ou os maiores seguidores dos ensinamentos do judeu jesus cristo: "oferece a outra face". (ele disse isso porque ainda não tinham criado o irs )- lá foram arrastando as botas para  morrer pelos sacanas que tudo fizeram para os destruir. é provável que algum dos que enfileirava nas tropas portugueses ainda tivesse sangue francês... 21 anos depois voltaram os alemães a entrar terra dentro até à vista da torre eiffel e aquilo é que foi dar-lhe por aquelas línguas de minetes consoladoras. os franceses borraram-se por tudo que era buraco.  cinco anos depois com ajuda dos eua e do bebedolas intransigente  churchill lá voltou a frança a ser independente o quanto possível. hoje meu, amanhã teu. bem feito. não nos vingámos mas os alemães fizeram-no por nós. ah, esquecia-me de dizer que o nosso querido e saudoso salazar que era muito piedoso fez todo o possível para não irmos para a frança defender aqueles sacanas em 1941. viva salazar! perdão, perdão, que não sei se estas palavras assim proferidas são crime. retiro-as! eh pá, isto consola-me. nada como castigar os maus e premiar os bons. ora bem, como é que vou acabar este importante artigo? não sei! tentando: só quando apareceu a brigite bardot nua na tela e o sartre mais a simone a empurrar o abril para maio é que eu comecei a olhar a frança com mais amor. a primeira vez que estive em paris foram 150 francos. estava eu à noite na rua pigalle. ah que bom! também não fiz vantagem nenhuma; além de ter na altura tesão normal ibérico a despesa foi incluída na conta da pensão. eh pá, gostei da liberdade sexual e a abertura ao mundo dessa área da democracia francesa.  camus e sartre eram muito chatos. tinham dinheiro nos bolsos, bebiam que nem desaforados e fodiam que nem os canadianos em dia de greve dos limpadores de neve e estavam a pôr os neurónios da juventude em polvorosa. resultado? só há 6 milhões de islamitas hoje em toda a frança. bem feito! já nem sei o que atrás escrevi. bem, ah, o senhor hollande, foi denunciado como  num curto período de tempo ter saltado para cima (de frente ou por detrás, não sei) de três belas mulheres. parabéns da minha parte. quem olha para ele não diz o que ali vai. o presidente de todos os franceses que até nem é um adónis fá-las pela calada segundo os vespertinos e revistas-do-caça-cuecas. gostei! também gostava de ter um presidente assim para dar o exemplo e libertar a mulher portuguesa que dia sim dia não leva com balázio por gente sem sentimentos amorosos libertos. a fama dos chefes de estado franceses já vem detrás. aquele meia leca que se intitulou de "l´état c´est moi" quando passeava com a sua corte pelos jardins de versailles fazia cada uma com as nobres que o acompanhavam. os maridos vinham atrás. agarrava na marquesa ou era duquesa - já nem sei - e logo ali atrás da primeira sebe tomava-a como coisa sua. "vive la france!" o resto? bem, comprem o correio da manhã ou as cuecas-cor-rosa em papel de imprensa. vem lá tudo o que interessa à união europeia e a nós também.
mmb
PS: o primeiro sinal de alarme que denunciava a falta de prática sexual dos portugueses foi quando o presidente cavaco silva  pediu aos portugueses que se reproduzissem. isso foi no seu primeiro mandato. não resultou. a população portuguesa continua a diminuir. caso é! dou o braço a torcer: foder  até já nem está ao nosso alcance.

domingo, 12 de janeiro de 2014

qual o significado do congresso do cds-pp para portugal?

um partido com 10% do eleitorado esteve hoje bastante tempo  em todas as caixas de imagens com dezenas de comentadores e suas comentanças à ilharga . quem entende um pouco de ideologia fica com dificuldade em perceber naquilo que assenta o pensamento político de um partido que não tendo sido nunca uma candeia não deixa de ser uma muleta que suporta um grupo de financeiros que se apoderou do poder em Portugal. o cds-pp não é mais do que um holofote visando paulo portas. a sua sombra mexe-se com ele tanto para trás como para a frente. as suas sombras falam. sobretudo uma delas a  que  dá pelo nome de  segurança social. como era de esperar de um partido que hoje não passa de um parasita interfacista (de interface) nada saiu daquela reunião que permitisse dizer algo para o amanhã. nem um pingo saiu do espremanço daqueles neurónios que pudesse descansar a direita e fomentar a esperança de um  dia ela (do cds) vir a tomar conta de portugal. a direita centrista é medrosa e subsiste porque de tempos a tempos faz aliados com os direitas internos do psd que lá vegetam para poder encher a mula. o cds é pequeno e não pode dar de comer a todos. é um subterfugio. tudo bem! já lá vão 40 anos e o cds? nada! não passa de uma tartaruga numa corrida de galgos. alimentou-se em feiras e ofereceu aos egrégios repatriados do estado novo a esperança de um dia poderem ocupar o lugar de destaque que lhes foi usurpado "indecentemente" pela turma mal cheirosa que se organizara e bem nos assentos dos mandões após os militares terem desmontado o salazarismo sem saber como substituí-lo. paulo portas discursa como Ronaldo Reagan. o que significa isto? o líder do cds meteu-se numa guerra de estrelas de cá de baixo. vai perdê-la mas com muita encenação. meteu na cabeça que o reforço no interior do partido teria qualquer projeção no exterior. encheu a boca com uma coligação e diz que  vai cumprir o seu contrato com o eleitorado até ao fim. o único aliado verdadeiro que teve até hoje desde que se fundiu com o psd no governo é o tribunal constitucional. este todas as vezes que chumba o governo é a passos e ao psd que lhes arranca os olhos. depois, lá vem o da segurança social aos gorgolões do tipo arranque em soluços cadenciados dizer ao povo que a justiça do cds é para defender os mais fracos. é de gritar hilariantemente, mas  deste povo tudo se espera de crente que é no abstrato poderoso. é certo que paulo portas andou por esse mundo a querer vender os prestimosos serviços de Portugal. resultados? é melhor perguntar ao dr. medina carreira. amanhã anda a roda e nada para pelo menos para o cds a quem passos deu a mão para se segurar nele. julgavam que era o contrário? se a política fosse transparente para que necessitaríamos de dizer coisas que não são ou não se passaram assim como as descrevemos?
mmb

sábado, 11 de janeiro de 2014

desmembrar o estado, e depois? as pistas andam por aí e todos nós as conhecemos

nas barbas de todos nós e com a cumplicidade dos partidos da oposição o estado português encontra-se à  beira do colapso estrutural. isto não é alarmismo, puxa! já aqui se disse que o estado português estava transformado numa grande empresa e que o modelo desta é fazer rolar a cabeça do que fomos historicamente para nos transformarmos numa grande superfície comercial. não vou repetir o que já afirmei nas colunas do pressportugal baseado em contas que nos são fornecidas quer pelo governo quer por outras instituições. veja-se como é que o estado está prestes a sumir: por exemplo, só no dia 9 de outubro de 2013 passaram à aposentação milhares de agentes do estado. hoje, dia 11 de janeiro de 2014 soube-se que vão abrir centenas de vagas para "funcionários" públicos que vão integrar diversas forças policiais... perceberam? a maioria dos nomes que constam da lista dos aposentados (cga, aviso nº. 12485 insertos no diário da república 2ª série - 9/10/2013 regulamentado pelo decreto-lei 498/72, 9 de dezembro) são dos quadros mais qualificados que por cá há. se nos propusermos a fazer a pesquisa de todos os que foram feitos aposentados do estado e de empresas a ele ligado o número é assustador. não o refiro porque não tive tempo de confirmar se o número 30.000 anual é o resultado desta purga humana-financeira. mas já os vi difundidos nos "mídia". concursos para engenheiros, enfermeiros, professores, juristas, médicos, informáticos e outros portugueses que se foram formando ao longo destes últimos 40 anos, são vistos por um canudo. para o estado não há nada para ninguém. a privada está a abarrotar e portanto a forçar o seu envio para o mundo todo (oiçam a rtp todas as manhãs e ficam a saber como é que hoje em dia os portugueses são como uma "praga" em expansão). quer dizer, não há concursos, mas os cabeças-de-fila que se escancharam nos corredores do poder num golpe de criatividade à portuguesa deram a volta ao texto. como? reparai: todos os anos encaixam milhares de correligionários em lugares inventados junto aos órgãos de soberania que superintendem. os ministérios são prova deste golpe (inteligente, diga-se). e depois? depois passam a lugares cativos ou na hipótese de saída dos mesmos o estado fornece-lhes um belíssimo saco com euros e cartões de visita a indicá-los para lugares de estadão. saltam à frente de todos aqueles a quem não passaram cartão. uma coisa tenho de meter aqui neste texto antes que esqueça: venderam os ctt que apresentavam grandes ativos e ainda o cadáver não tinha arrefecido já de lá correram com centenas de seus funcionários. não havia uma ligação entre estado e os ctt? aos poucos o estado se vai liofilizando e nós a ver.  será que o estado se vai transformar em quatro partidos e seus filiados-filhos com esta estratégia? agora vamos saltar para o último golpe. prestem atenção: até agora os pensionistas e todos os que recorrem à aposentação (estão cheios de medo e mais vale meia dúzia de euros garantidos da reforma do que andar de porta em porta a pedir trabalho ou pão (para lá vamos e eu não sou bruxo de cartas só de pedras "tocadas"...) recebem o que está estipulado por lei. que bom! depois, como quem não quer assustar o poveco lá vem o outro golpe da convergência entre os do privado e os do público.  já o anunciaram. ficaremos todos iguais nas massas. que bom! agora é que a coisa vai funcionar. vai funcionar tão bem como os nep na rússia... depois puff o que se viu. a privada procura o lucro desenfreadamente (esse é o papel que lhe cabe) enquanto no público há o dever de prestar serviço ao cidadão sem querer assaltar-lhe  a carteira. ser membro do estado impõe uma outra consciência e um outro estar comportamental. só quem se lhe entrega para prestar serviço o pode sentir. claro que há lá os infiltrados vergonhosamente ricos que enquanto não são apanhados nos tratam como uns pobres de espírito. não dá para explicar pois sei que sabem o que digo. agora vejam o requiem. quando as pensões estiverem equilibradas eis o que os financeiros e seus lacaios vão fazer: baixar as pensões de todos sem exceção para tornar as finanças públicas num poço de virtudes. ó senhores - que votam - reparai que só assim os portugueses poderão viver sem pedir dinheiro ao estrangeiro. ah, mas podem pedir ao banco algum para o desenrascanço e outras dívidas do foro doméstico. caímos nas garras de um gerente comercial e seus patrões que se estão borrifando para o estado português que como unidade política de cidadãos era o que possuíamos como força orientadora. é verdade, umas vezes a orientação era uma grande porra, mas nas outras era um prato de equilíbrio. e foi sempre o que buscámos até vir esta corja que não se confessa. ah, mas fala bem e que bem que fala! são como os hipermercados. entra um desgraçado dono de casa para comprar duas cenouras e uma cabeça de alho e traz para casa dois chouriços de carne de cavalo avacalhado francês que estavam tão belamente expostos e que traziam apegados duas promoções de sabão chinês que até cura dor de reumático uma vez aplicado no lugar certo. facilmente se compreende que este texto não passa de um paradoxo. pois que zenão me valha!
mmb
nb:  justificação: irão baixar as pensões de reforma dos tratantes - que das duas caixas feitas numa só  - chupam quase todas as receitas do estado. então, as receitas do estado não devem ir para onde são mais úteis? dar dinheiro de bandeja a quem só come e caga não é para este novo Portugal que se quer hirto e servil. estes filhos-da-causa-financeira matam-nos se adormecermos. adeus companheiros! boas fraldas!
mmb

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

trabalha em quê, senhor primeiro-ministro?

a minha  avó dizia-me muitas vezes que tomasse um lápis e uma folha  e os usasse para me aproximar da realidade. em memória do método da minha avó arranjei papel e caneta para tentar fazer contas acerca do tempo que o senhor primeiro-ministro passos coelho dispensa na tarefa que lhe coube ao ser o líder do partido mais votado pelo povo eleitor (também composto como é óbvio por pensionistas ). seguindo os telejornais, rádios e as estações televisivas adstritas às notícias, o senhor pedro passos coelho está prática e sistematicamente a mover-se de um lado para o outro. mais parecendo um arafat  que por "motivos políticos" tinha de dormir aqui e ali, não fosse algum balázio enviá-lo para junto das 70 virgens. o caso de passos é diferente e também não estamos em 1908. ele ora está reunido com os seus comparsas europeus viajando à plebeu emigrante, ora está a pregar para jovens crédulos (idiotas por ofício e herança) em seminários cultuais por essas casas do psd, país fora. escolas, briefings, enterros, jantares, lá está ele. há ainda o tempo que passa quinzenalmente na assembleia da república a fim de botar figura e faladura. prepara, naturalmente o que irá dizer pois não é nenhum crânio de excelência. tudo isto são horas e horas gastas nessas partes. as outras partes como beber, comer, fazer a barba e outros esforços localizados em casas de banho, etc., fazem parte do seu metier. coitado nem tempo tem para ler jornais. ah, mas tem os capelas que lhe levam as notícias ao ouvido acerca das greves   diárias e de outros modelos de estar das massas trabalhadoras. massas trabalhadoras? ao tempo que não ouvia tal epitáfio. eu sei que o termo não é epitáfio, mas ocorreu-me. também encontra tempo para fugir pelas traseiras de edifícios para não encarar o berreiro dos pensionistas do estado que quer reduzir à esfera dos protegidos da rainha santa. não leu um livro desde que tomou posse do lugar deixado vago por salazar.  salazar lia muito sobretudo o que dizia respeito a santa teresinha de ávila. passos também não escreve. não tem inclinação para aquilo que gaspar simões dizia ser a ara dos vazios: "a imaginação psicológica não é o forte do português. que outra razão invocar capaz de justificar a pobreza da nossa literatura de ficção." claro que gaspar simões não diria hoje o mesmo... mas de passos tal confirmaria.  passos é como todos os políticos: mentiroso. tudo o que diz é mentira. e quando diz a verdade? quando diz a verdade mente, pois se é mentiroso. valha-me zenão!!! mas como é que se pode dizer que mente se ele não escreve. mas  fala. falando passos torna-se culto. fala bem e congemina muito bem os sintagmas nominais com os sintagmas verbais. tem pose.  aprendeu a falar para as câmaras. é muito seguro no que diz. mente com verdade. lá está zenão a dar cabo do meu pensamento moinante. ah, também faz chichi e nisso perde por dia uns bons 32 minutos, incluindo as sacudidelas da praxe. bebe muita água por causa dos rins. médico indicou. dorme pouco - 7 horas - mas sempre acompanhado. tempo é tempo e tudo serve para somar pois os objetivos deste texto é informar o tempo que passos coelho "gasta" com a governação do país. acrescentemos as falas familiares, pois como chefe de família sempre prega a sua homilia ou preleção. do que consta não tenho possibilidade de confirmar pois ainda não sou espião. é apenas um cálculo. e o tempo que gasta ao espelho a olhar a calva premonitória. eh pá, este homem, se trabalha, trabalha pouco. e não foi ele que aumentou a carga horária de trabalho dos funcionários públicos? se eu tivesse percebido o quarto paradoxo de zenão (não sou suficientemente inteligente para o entender) diria que passos o resolveu e bem. tanto  é assim que o vai aplicar ao país. termino por aqui. hoje, sinto-me bem. sinto-me mais  pensionista do que nunca. e sabem porquê' porque este cocório que o poveco elegeu para são bento ainda não me obrigou a mim e aos meus colegas de banco (de jardim) a usar a estrela-símbolo  da cga no braço para que todos nos olhem como os causadores do descalabro da nação portuguesa. isto se alguma vez foi nação fora do intervalo salazarista...
mmb
 

domingo, 5 de janeiro de 2014

poucos poderão ter chorado por um país e ver o país chorar por ele

acho que o cortejo fúnebre que amanhã deverá ocorrer por algumas das principais artérias da capital de portugal vai representar um ato de contrição nacional . um "mea culpa" e traduzirá o fim de uma época. em 1980, tentou-se com as exéquias de sá carneiro levantar um falso ânimo patriótico. não resultou! EUSÉBIO é neutro, representou aquela alma portuguesa que ultrapassa a ficção e dá cor à casa portuguesa. não estou a referir a casa portuguesa muito utilizada pelo estado novo para desmiolizar o português. (este) é personagem emotiva que é levada às primeiras por ser muito pouco dada a refletir. ao prestar as minhas homenagens a EUSÉBIO estou a (re)sonhar aquele país que me fez crescer. EUSÉBIO recebeu um convite multimilionário (uma verdadeira fortuna) para ir jogar num rico clube italiano. salazar não deixou e não o compensou. saibamos, hoje, ressarcir a família daquele que foi o símbolo maior que nos fez ser conhecidos pelo mundo e sobretudo de uma forma positiva. qualquer tribunal internacional obrigaria portugal a indemnizá-la. compensámos escroques que levaram o país à ruína e esquecemos os que nos honraram por esse mundo fora. carlos lopes foi um deles, por exemplo. é do desporto que estamos a falar. é o que temos. falta ainda muito para - também, por exemplo - chamarmos os nossos físicos que se encontram no estrangeiro porque ainda estamos na idade da pedra de todas as invejas. ah, mas que vazio que fica! e ele esteve tão perto de nós estes anos todos...
mmb

sábado, 4 de janeiro de 2014

membro do executivo (fragilizado) com apoio psicanalítico não aguentará muito mais tempo no governo



o problema surgiu após  fuga de informação. as consultas - debaixo de sigilo absoluto - são realizadas em apartamento privado. aguarda-se a todo o momento tomada de posição oficial. nas conversas de café, o assunto ainda é tabu...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

realmente, e se fossem brincar com a bliquinha para a areia!


há suínos que trabalham por conta de gente suja que se presta a todo o tipo de serviço desde que lhe paguem. entram nos computadores e telemóveis de cada um e para além de bisbilhotar mexem e desorganizam o sistema. ó seus montes de caca de papagaio!, eu tenho poucos leitores e se escrevo é para mim e para mais dois amigos. se vocês, seus espias de bathrooms, são obrigado a ler o que escrevo para fazer os seus relatórios merecem-no. e conseguem perceber o conjunto das letras que formam as palavras? que o anaximandro vos trate do cabeçório com as excrecências do anaxímenes. o que facilita o público dos maus cheiros. beijinhos nas vossas mulheres! não que seja eu a querer dá-los: não fosse apanhar alguma doença venérea. mas o mamute que vos gerou.  mmb

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

tempo chuvoso. disse o meteorologista.

chove! confirmam os social-democratas, o prof. das neves e o senhor nuno melo do cds. apanhando bátegas de água pelos corpos em digressão dispersa mal confrontados com o jornalista os esquerdas agora nacional-camonianos afirmam: a chuva não bate assim. questiona-se: estaremos perante gente que transformou a política numa arena ou campo de futebol? o barco afunda-se! nada disso! o mar é que está a meter barco. agora por barco. náo será melhor começarmos a construir arcas tipo noé? pelo menos duas para cada clube. é afundá-los diria a minha avó que costumava contar o tempo da morte para trás, porque assim ganhava tempo em vez de o descontar. eu não nasci tolo, tornei-me nisso depois do 25 de abril. porquê?porque acreditei. mmb