quarta-feira, 29 de maio de 2013

entrevista a varett:"chantagear um ministro é crime. com um pouco de boa vontade e um bom acusador público seria possível aplicar o artº. 223 do código penal"


pressportugal:
o dr. mário soares, na sua entrevista ao diário o i, afirmou que paulo portas estava a ser chantageado por causa do caso dos submarinos. e por essa razão não rompia com a a coligação.
varett:
em portugal já nada me espanta. não se passaram ainda umas dezenas de horas e cavaco silva tinha dado origem a uma queixa contra um escritor que o teria confundido com homens que geralmente fazem parte do corpo circense. o presidente reagiu porque se sentiu ofendido. o dr. mário soares acusa o partido maioritário que enforma o executivo de chantagem na pessoa do líder do outro partido da coligação e  o presidente - homem sempre atento ao respeito e à dignidade dos homens do estado - permanece quedo e surdo.
pressportugal:
isto não pode querer dizer que assuntos de ordem quase privada estão acima dos assuntos de estado?
varett:
com certeza e é claro que existe um fulgor pessoalista e de grupo que conseguiu infiltrar-se nas estruturas do estado relegando este para as mãos da iniciativa privada.
pressportugal:
o que significa que ?
varett:
ao impor uma paridade entre estado e privados, o golpe está pensado da seguinte maneira: numa primeira fase ao equiparar funcionários do estado com os da privada está-se a querer fazer-se justiça aos olhos dos incautos. vejamos, nada impede que depois da igualdade ser um facto não se venha a praticar melhores salários na competitiva privada como é seu timbre. o estado ficará com todos aqueles que não serão escolhidos no mundo dos negócios por aparentarem poucas qualidades. saltarão para a privada os melhores pois irão usufruir melhores benefícios.
pressportugal:
isso não impede que o estado não possa fazer o mesmo!
varett:
você desconhece a história. temos como referência o que aconteceu no estado novo. por exemplo, um terceiro oficial de finanças auferia mensalmente em 1968 cerca de 1.800$00 (escudos) e um colaborador de uma empresa média cerca de 6.000$00. isso passou-se comigo pois trabalhei na altura nos dois empregadores. o estado era um verdadeiro asilo. claro que havia excepções, tome-se nota. acontece que o privado passa a pagar bem porque vende e cria fundos, ao passo que o estado para pagar mais aos seus funcionários ou lança impostos ou pede dinheiro emprestado para os pagar.
pressportugal:
de qualquer maneira o estado funcionava...
varett:
funcionava parado. para reconhecer uma assinatura perdia-se meio dia. tudo estava envolvido em papel selado. tudo era lento.
pressportugal:
a iniciativa privada traz mais vida e rapidez, não acha que é melhor nos serviços que presta?
varett:
existem serviços específicos que pertencem à área do estado e que não se podem entregar à privada porque acabariam por fazer estragos irrecuperáveis. as forças armadas, a educação, a saúde e a segurança social são pertença da actividade do estado.
pressportugal:
onde colocar o ensino privado, os hospitais privados e as reformas subsidiadas pela banca?
varett:
no seu devido lugar. isto é, ninguém hoje é tão ingénuo que admita uma total colectivização dos meios de produção. não dá certo. a experiência reforça esta ideia. temos que conviver com o estado e com a privada. são dois sectores inseparáveis mas inimigos. têm é de ser vigiados por neutrais. quando um dos contendedores se torna hegemónico surgem de imediato injustiças. a sociedade tem de ter capacidade para escolher os seus senadores. não os que por aí andam que mais não são do que negociantes voltados para a sua barriga.
pressportugal:
onde coloca nesse paraíso a comunicação social?
varett:
os povos descobriram que não podem viver sem uma constituição e que viverão mal se não respeitarem as leis fundamentais. se os governos tivessem respeitado a nossa não chegaríamos à actual bagunça nem à  bancarrota.
pressportugal:
não respondeu à questão!
varett:
se está escrito e contemplado na constituição que a liberdade de expressão é uma prerrogativa das democracias, não há mais nada a dizer. agora, liberdade de expressão não é julgar pessoas na praça pública. órgão de comunicação que ultrapassasse a lei teria de ser impedido de actuar. suspeitar não é o mesmo que acusar e condenar. pessoas que assim actuam têm de prestar contas à justiça e pagar por isso. se a justiça actuasse de modo a responsabilizar os que se pensam juízes sem o ser, de certeza que as pessoas tornar-se-iam mais respeitadas. é disso que se trata: respeitar as pessoas e o seu bom nome. portugal e outras espécies de democracias dão um mau exemplo em eleger uma vítima permanente para entreter um povo ignaro e satisfazer a gula de uns poucos que tudo manobram.
pressportugal:
estamos nas mãos da troika?
varett:
não, estamos nas mãos de países que são mais fortes e que nos dominaram. resta-nos uma aliança com a espanha para tornarmos a ser mais ou menos independentes. é a história que fala. tivemos medo da espanha e fomos feitos serviçais dos ingleses. aquilo que a nós é natural que é a ligação física com espanha tornou-se num papão alimentado pelos comerciantes ingleses que compraram alguns distintos portugueses.
pressportugal:
e 1640, não representa nada?
varett:
tudo cenário! em portugal só havia um espanhol indefeso, defenestrado por um grupo de tontinhos e que representava  os interesses do monarca espanhol que era meio português meio espanhol. foi a época de grande incremento económico. mas lá de vez em quando lá vem do fundo dos tempos as bocas foleiras do alfaite que odiava a beleza e pôs o povo de lisboa contra a rainha leonor teles. por causa destes mexericos, da beleza de uma mulher e dos seus apetites sexuais portugal aliou-se a forças mercenárias que combateram a putativa legitima rainha para colocar no trono um bastardo. também tivemos uma leonor de tróia...
pressportugal:
quer dizer que para nos libertarmos do colonialismo económico-rácico europeu temos de nos entregar aos espanhóis.
varett:
 nós existimos como povo ímpar e era impossível alguém absorver-nos. olhemos o mundo onde nos instalámos e repare-se que grande parte das ancestrais comunidades nacionais não estão diluídas. existem! penso que eram os espanhóis a perder mais se nos aliássemos a eles para fugirmos de uma união que meia dúzia de patetinhas e falhos de reflexão imaginaram que era a melhor solução para nós. caímos na lábia de uns líricos a quem os militares entregaram o poder depois de perceberem que tinham feito borrada.
pressportugal:
borrada? a quem devia entregar o governo do país senão aos democratas depois de terem corrido com os fascistas?
varett:
não eram fascistas! eram nacionalistas quadrados sem visão moderna. actuavam como moderados racistas sem nunca o aceitar. eram uns colonialistas de merda - com perdão da palavra - que não se aperceberam que os povos mais dia menos dia sacodem o jugo dos que os escravizam. quinhentos anos em áfrica não deu para aprender nada a não ser subjugar à força aquilo que muitos adivinhavam ser impossível. de um momento para o outro três países foram ao ar. somos indestrutíveis na nossa idiossincrasia. é por isso que vamos nos transformar nos últimos retornados da ubião europeia. vamos ficar com as calças nas mãos como os retornados (refugiados)  regressaram à metrópole  porque eles (os brancos do norte)querem o que é seu. isto é, o dinheiro que depositaram nas mãos de uns tantos palermas a quem o voto transformou em impantes condutores de homens.
pressportugal:
sem esperança para um país como o nosso?
varett:
esperança de ver crescer no quintal novidades sem as termos plantado. somos assim e com muita fé. que segundo dizem nos salvará lá.
pressportugal:
lá onde?
varett:
onde a amália canta camões...

para o 6 de junho em ponta delgada

segunda-feira, 27 de maio de 2013

nos prós e contras, se tivessem lido - aquela malta lê pouco - a "madrugada suja" teriam muito cuidado em falar em adopções. às vezes não é mãe, mas avó. e se julgas que tens avô, o melhor é não lhe contares que não és filho do filho.

isabel moreira - deputada - afirmou nos prós e contras que o espermatozóide não era pai. não será filho daquele que o expeliu? todos os seres têm pai. alguns têm a mania de os chamar de dador. pois sim, mas doa o quê? se aquele penetra num óvulo acasalando  e dá lugar a um terceiro, este terceiro é filho directo de quem? do pai e da mãe que são o espermatozóide e o óvulo. se juntar água quente a água fria dá o quê? água morna. ora, água morna não é nem quente nem fria. é um terceiro conceito. o espermatozóide não é um feto. feto é como a água morna. e se o pusermos nos primeiros dias de ovulação num tina congelada e mais tarde o colocarmos numa barriga nem que seja de aluguer temos homem ou mulher conforme os casos. se o metermos num forno, nem sequer pastel de belém dará. a coisa está defícil p´ra caramba. há muitos anos li um livro escrito por um jornalista perito em colonagem que me enganou. escreveu "o clone" e lá conta que um milionário queria um filho sem haver intervenção de mulher alguma. era ficção. porém, hoje em dia talvez não seja impossível. e se assim for lá se vai o amor de mãe. neste caso é preferível ter duas mães. não acham? ai o que eu fui dizer. o amor é que é tudo na vida. o resto nada vale. eu, por exemplo, acho que uma pessoa que faz festas todos os dias à sua vaquinha e que quando ela deixa de dar leite a esfaqueia para a traduzir em bifes não passa de um assassino (eu sei que é exagero, mas porque andava a fazer festas na vaquinha? não era para a colocar no presépio para aquecer o menino jesus de certeza!) e quando não havia vaquinhas? o que aconteceria à sogra? era festinhas para cá, festinhas para lá e depois passa-me daí uma perna da tua mãe que está já lá vai. noutros tempos era assim. toca a estudar a antropofagia. e quando os pais adoeciam de velhice?, toca a descarregá-los no caminho cobertos por uma manta, uma espécie daquilo que hoje chamamos lares de terceira idade para eles esticarem o pernil numa boa. e amanhã como será? com passos coelho os velhos e as velhas - que têm reforma - são muito desejados e queridos pelos filhos e netos. os filhos não os deixam sair por muito amor lhes dedicarem. às pensões, deles velhotes, claro está. o amor é que é tudo!
ps: as fotos falam por si menos a do doutor psicólogo a quem foi acrescentado umas palavras para efeitos especiais. a minha opinião? pouco interessa, mas aqui vai: sou pelo amor e este vence tudo. acho que as leis devem ter em conta, em primeiro lugar, o homem e só depois os negócios. mas pensar assim nos dias de hoje é o mesmo que ser banana. pois seja!
manuel melo bento

quinta-feira, 23 de maio de 2013

a ausência física do presidente dos açores no conselho de estado desvirtua o poder do presidente de portugal

quando cavaco silva, presidente dos portugueses, interrompeu - há quatro anos - as suas férias no algarve para, ao chegar a lisboa, fazer uma declaração ao país, a maioria que ouve rádio e vê televisão julgou tratar-se do anúncio de mais um golpe com o fito de derrubar o regime democrático. leia-se regime democrático português. mas não, o homem tremeu de raiva ao saber que tanto a assembleia legislativa regional quanto a assembleia da república tinham aprovado uma determinada liofilização do seu poder como chefe da nação. a declaração era uma espécie de aviso a traidores que  estavam a preparar paulatinamente a separação das ilhas de portugal. rugiu o leão e, como de costume, os açorianos acobardaram. o presidente cavaco fala assim e fala bem tendo em conta que os açores dependem de portugal porque uma vez destruída a sua indústria-económica de produção pela política centralista do colonialista esta foi substituída pela invasão do sistema de segurança social e pela abertura de imensas vagas para a função pública dos indígenas. os açorianos de um momento para o outro tinham emprego e podiam morrer em novos hospitais com médicos, tubos no nariz e tudo mais. a escola secundária passou a ser de graça e uma vez criado o ensino universitário os futuros candidatos a emigrantes ou candidatos a balconistas no comércio tradicional deram por si doutores. esta droga durou o tempo suficiente e não trouxe nada que pudesse precaver e organizar o fururo. neste momento os doutores estão no desemprego e o governo central prepara-se para expulsar das fileiras da função pública centenas e centenas de ilhéus. é o caos e a desgraça que se está a desenhar nesta ainda colónia ou espécie de antiga colónia, melhor dizendo. os portugueses não aprenderam nada com a história. para eles que começaram a navegar não para pescar mas para assaltar povos estabelecidos comercialmente no norte de áfrica nada mais existe para além desta visão e modelo económico. o dinheiro da expansão serviu para o luxo e construção de catedrais por esse país fora. e o povo? que se lixasse; que cavasse a terra para dela sobreviver depois de pagar dois terços ao seu senhor. o mesmo se passa hoje em dia. bem, não é bem assim, os senhores dos dinheiros públicos criaram para si bons tachos e centros culturais e para o poveco estradas e possibilidades de crédito. todos contentes, todos enrabados! quando surgiu o movimento independentista nos açores, o motivo era tentar escapar ao descalabro que para aí vinha. foram logo apelidados de fascistas e direiristas. e tinham razão? claro, e sabem porquê? porque os governos portugueses distribuíram muito dinheiro pelo povo açoriano transformando-o em arranjos de casas de banho, emprego, apoio na saúde, subsídios para a terceira idade e outras benesses que o poveco das ilhas desconhecia porque meio asselvajado e ignorante. como os senhores dos açores não lhes tinha dado nada até ao 25 de abril a não ser trabalho pesado e esmifrados patacos como paga, lógico seria que pensasse que os maus fossem aqueles, levados e motivados pelas bocas difusoras dos novos ideólogos estatais, diga-se. nestas condições não é difícil escolher. e a escolha de subserviência coube nos que lhe enchem a barriga. aquele tempo em que de chapéu na mão o antigo labrego pedia a esmola para poder trabalhar na terra do senhor para conseguir matar a fome aos filhos (muitos) já era. esta economia fantasiosa está em estertor pois não se sustenta sem o tal apoio externo(dádivas que servem para o comprar). só que aquele acabou. e agora? agora é mandar os tais fazedores de ilusões para a estrebaria do paço. e como bons cobardes toca a pensar nas duas únicas hipóteses que se lhe apresenta: emigrar ou pedir emprego aos empresários e aos proprietários de terras que irão surgir como papoilas afegãs em tempo de paz. e voltámos ao mesmo? claro! mas primeiro é preciso dar uma de separatista para fazer acordar o leão moribundo que ainda se julga rei da praia do meco... o presidente da república convoca o conselho de estado para analisar o possível afundamento do país que resvala perigosamente para a guerra social. entre os lugares cativos estão os dos presidentes  das chamadas regiões autonómicas. um é vasco cordeiro, jovem socialista, que está no seu primeiro mandato. o outro é uma espécie de abutre dos dinheiros públicos. imaginem que utiliza o método dos gregos para com os alemães: que paguem as dívidas de guerra. ninguém os mandou invadir a grécia. e isso paga-se. foram quinhentos anos a explorar o povo madeirense. logo, toda e qualquer dívida é para descontar. ah, este jardim! vasco cordeiro só não se apresentou ao conselho de estado como ainda colocou o dia dos açores acima dos interesses de portugal. reduziu o conselho de estado a um encontro de damas que iriam discutir assuntos de criadas de quarto tomando o seu chazinho das cinco. como a pide deixou de se apresentar ao serviço, cavaco teve que engolir o sapo açoriano. que bela resposta! e agora, onde estão os poderes do grande chefe do estado? nos açores, a partir desta bofetada em pele de vaca, é que não estão. com a atitude de vasco cordeiro toda e qualquer orientação do governo central na política regional será tomada como acto colonial. acima do governo central estava o presidente. este ficou vazio de poder nas ilhas. para já, um governo eleito democraticamente pelo povo ilhéu não baixará as armas a outro que governa longe dos seus interesses. politicamente o chefe de estado terá menos importância que um império do senhor espírito santo. depois, há a questão de que nem mesmo os parceiros políticos querem ver o chefe do governo português por perto para não dar péssima impressão ao povo. estou a lembrar-me de berta cabral ao impedir ver-se acompanhada do actual primeiro-ministro. se isto não é prelúdio de um independentismo no terreno, vou ali e já venho. e atenção, agora a questão muda de prato da balança. o prato da esquerda. ai é??????????????????????
manuel melo bento

terça-feira, 21 de maio de 2013

conclusões do conselho de reformados acerca de questões nacionais

foi reconhecida e aprovada - através de votação - pelo conselho de reformados a moção que reconhecia que o vulto esbranquiçado que saltava de roseira em roseira nos jardins do palácio de belém era mesmo de uma virgem.  o resultado da votação foi o seguinte: ateus 3 votos contra; crentes 3 votos a favor. foi  aprovada a moção "boa-fé" com o voto de qualidade do presidente dos senis que desempatou e que era um dos fideístas que mais se debateu a favor da renovação de milagres em portugal.
nb: questionada a deputada da oposição a. gomes sobre o novo milagre, esta foi muito incrédula, pois para ela os velhos com aquela idade já não têm a visão apurada capaz de distinguir um touro de uma vaca mansa o que pode trazer instabilidade no sentido da credibilidade futura nos negócios da aldeia. ainda foi questionado um camponês que se referiu ao acontecimento do seguinte modo: eu trabalho de sol a sol para lhes dar de comer e eles ainda tiveram a sorte de a virgem os visitar. e eu que precisava tanto desde que enviuvei...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

paulo portas denuncia passos coelho ao povo, sobretudo ao que vota


qualquer contabilista de banco não falido sabe que suportar os custos de três milhões e quinhentos mil pensionistas só é possível com pelo menos cinco milhões e setecentas mil  pessoas no activo a contribuir para esses mesmos  custos. não é o que acontece entre nós. daí que nem sequer foi preciso a troika impor ao governo português que revisionasse o incomportável peso que a segurança social representa. passos, ouvido vitor gaspar, previne portas de que têm mesmo de tributar as pensões em várias fases até chegar aos sessenta por cento de imposto sob pena de a falência da cga e a cnp vir a ser uma realidade próxima. portas sabe que isso é o que esperam as duas caixas devido ao estado não poder socorrê-las arcando com tal despesa. é o fim ou o princípio do fim do estado social, caso não haja uma revolta como a história do passado recente demonstrou. com o fim da coligação em vista, porque um assalto aos três milhões e quinhetos mil beneficiários não daria a cavaco silva outra alternativa que não fosse demitir o governo. (o senhor sampaio, jorge quando era inquilino de belém, por terem caído duas folhas do discurso do dr santana lopes, dissolveu a assembleia da república, o que implicou novas eleições...). podemos dizer deste governo que - tal como salazar - restaurou a confiança nos mercados. e tal como o velho ditador, arrasou o país social que fora apanágio dos cabecilhas da primeira república. vou dar só um cheirinho dado que este texto é para tratar do futuro do dr paulo portas e não dos estragos que passos já fez ao  estado, perdão, a este estado. por exemplo, salazar destruiu  a lei de bases do sistema educativo anterior , acabando com as escolas superiores do magistério primário, transformando-as numa oficina de beatas semi letradas que foram país fora ensinar as primeiras letras e nos intervalos "pedagógicos" das suas limitadíssimas prelecções impor o toca a rezar que deus é grande e o milagreiro padre cruz enfeitará as paredes das salas de aula com um cricifixo que ficava entre duas fotos... voltemos a portas. a verdade tem de se dizer. o homem é neste momento o mais preparado, lúcido, velhaco e inteligente  político da direita. olha-se ao espelho e que pensa? como é que este e aquele chegaram a primeiro-ministros, meu deus? (paulo é crente!) sendo eu o que sou e todos o percebem, como é que é? ah, é por causa do cds. fi-lo à minha imagem e sou eu que com ele vou disputar a chefia da direita. mas, como se tenho o psd a fazer-me  frente? e deus de paulo diz-lhe: aproveita que o psd é uma tríade. não vês o grupo dos fósseis com a ferreira leite na coxia a puxar da espada contra os companheiros de jornada tal qual o avô fazia com os seus colegas parlamentares, no reinado do bom rei dom carlos? mais, não reparaste na ala de santana que representa a velha glória sá carneirista cheia de social-democracia nas veias (salvo seja a comparação) e que é pródiga e prenhe de barões bem estabelecidos na praça de todas as mordomias, mas cheios de mazelas estomacais? e repara-me nos actuais netos da velha social-democracia, uma cambada de imberbes (exagero) que se prepararam tal qual empregaditos de escritório em estágio nas novas oportunidades para ocupar secretarias de estado. em secretarias de estado? imagina! isso eu sei bom deus da minha criação e do meu avô aviador que desapareceu nas ventanias do mar do adamastor e deve estar ao teu lado. o que faço agora? oh homem de mim (de deus) não percebes que com a direita do psd feita em fatias de queijo de serpa em mesa de rico (tão bom!) só tens que te pôr a jeito! perdão, bom deus, mas eu não quero colocar o cds de fora. isto é mais difícil, pois tens de disputar eleições "dentro" dele e tentar voltar de costas para a frente o eleitorado ancilosado nacional. se conseguires fazer do psd um cds e um cds um psd chegas lá. é isso mesmo, bom deus! pois, mas não julgues que isso é tarefa fácil. diz-me mais! ora, avança com bocas popular-demagógicas e não recues. pensa na tua demissão e na bomba que vai ser dentro daquela caterva de penteadinhos. vais ver que cavaco vai correr com eles, pois foi avisado da tua fuga em sonhos pela minha maria (trata-se de nossa senhora) de que tu és agora o seu melhor aliado dado que vais impedir que lhe assaltem a pensão. bom deus, querias dizer pensões? claro, estou cada vez mais velho, desmemoriado e sem reforma que se veja. também tu bom deus? ... é assim: paulo soube que pedro ia "acima" - tipo cópula - das pensões daí que tenha ameaçado que se houver tsu nelas ele despede-se. pedro não tem solução vai mesmo tratar da saúde aos velhos e inválidos que já não servem para nada. (um momento, pois vou ouvir a constança cunha e sá. é uma querida! de um modo chique ela dá-lhes (na corja camiliana) que é uma beleza e ela também é, embora magra de mais para o meu gosto). bem, é com a fuga de portas à cumplicidade nos crimes do pedro-herodes-passos que o eleitorado vai pensar  nele como o messias dos aposentados e cambados que não tira o pão nosso que estava nos céus e que por causa da gravidade cai todos os dias nas nossas mesas. abençoado sejas tu ó messias das urnas! para são  bento, já!
manuel melo bento

quinta-feira, 16 de maio de 2013

afinal, que tipo de estado estará disponível para servir portugal? o filósofo kantiano afonso gonçalves, pensativo perante a questão, procura a solução olhando a "arte na cozinha" da autoria de varett


tempos houve em que fernandes queria dizer, por exemplo, filho de fernando. uma pessoa identifica-se, não cai do céu na maioria das vezes... e quanto ao estado? este estado que foi recriado em 1976 surgiu com uma componente "reaccionária" e oposta àquele que tinha assentado arraiais num longo período denominado por estado novo. isto é, com o medo de que um determinado grupo, à imagem do passado recente, tomasse conta nepoticamente dos negócios do estado, quem abocanhou o poder abriu caminho para a partidarização das tendências políticas; apanágio do regime democrático. melhor dizendo, não caíu do céu o estado de direito, foi filho rebelde de um pai austero. trata-se de um fernandes diferente do progenitor fernando. duas pessoas portanto! comparação coxa, mas é o que tenho à mão cerebral. repare-se que logo a seguir ao 28 de maio de 1926 o estado português voltou a receber uma componente estranha que caracterizou o período que vai desde o fim do estado (regime) monárquico até à queda do estado (regime) parlamentarista que o substituiu. porém, nunca se perdeu a ideia de estado e de centro de poder. os primeiros republicanos procuraram retirar à igreja-religião a capacidade de influenciar os negócios de estado, coisa oriunda desde os primórdios da nacionalidade. viu-se um ministro da justiça mandar prender bispos e outros altos dignitários da poderosa igreja de roma. foi importante para a reorganização do estado este afugentar de um corpo estranho que impedia o acesso directo à representação e intervenção (se bem que indirecta) do povo. quando a constituição é aprovada em 1933, o estado português reencontra uma orientação definitiva imposta por um grupo que tinha como cabeça um verdadeiro professor universitário. salazar de seu nome, embora homem de igreja, separou esta sem a rejeitar por completo porque sabia o poder que ela representava para a pacificação dos desprotegidos rebeldes (por fomes e outras carências). salazar inferiu e impôs para com o estado um respeito tal que o colocou acima de todos os interesses de grupos ou campangas. o estado português voltou-se de novo (1) para o conceito de pátria. reforçou-a com a benção de deus (o ocidentalizado judaísmo, está claro) e como corolário recolocou a família no centro de tudo retocando-a à imagem da sagrada família. concluindo: deus voltava a ser sagrado como é hábito entre os crentes, a pátria e a família comiam do mesmo prato. face a este tempero estatal surgiu como quem não quer a coisa um nacionalismo ridículo assente numa total inversão da história centenária. camões - que tinha morrido à fome - foi catapultado para representar a alma portuguesa renascida ou criada para fins de unidade lírica. a igreja contribuiu, para não ficar de fora, com o aval do milagre de fátima e mais tarde - não muito mais - o ditador salazar encostou-se ao futebol e à equipa mais popular do país. chegando ao ponto de impedir que um jogador - que era o símbolo de herói desportivo - de ir para a itália, país que  queria adquirir o seu passe por qualquer coisa (a trocos actuais) como 200 milhões de euros. salazar, sabendo da vontade de chorar do povo português, deu uma achega ao fado promovendo-o através da aceitação nas altas esferas sociais da mais famosa fadista de todos os tempos. para cumprir com o destino de virilidade latina do macho lusitano pincelou a tauromaquia como seu espelho. no cimo do bolo colocou-se. perdão, colocou a honestidade. a sua dele como exemplo. salazar era um homem de estado com tanta abnegação que houve tempos que era tido como seu timoneiro. isto é, quem tinha salvado portugal e os portugueses, ajudado, está claro,  por nossa senhora de fátima. eh pá, tanta conversa para chegar a este estado (de coisas) em que no cimo do bolo está... bem, que o diga o leitor. calma, calma! a culpa não é dele, mas sim de quem lá o colocou. faz-me lembrar quando quiseram correr comigo de um organismo estatal. prepararam-me a folha, mas quando souberam que eu tinha sido admitido por via de uma cunha da mulher mais importante do país, ainda por cima casada com a quarta figura do estado novo. é o despedes. os filhos de puta recuaram na acção. se soubesse o que sei hoje, tinha feito uma participação ao ditador a explicar o que lá se passava. havia de ser bonito. se calhar seria promovido. hoje designa-se de corrupção. não sou mais sério do que ninguém, só que  por preguiça e para não estar sempre com o coração nas mãos é que não alinhei naquelas poucas vergonhas ou seriam porcas vergonhas. portanto, tivemos uma constituição de estado de 1933 vocacionada para uma espécie de cancioneiro nacionalista que foi substituída por uma outra - imposta por um levantamento militar - em 1976 toda ela feita por amor ao povo e que veio a arruinar os cofres do estado porque à custa daquele in love sumiram-se milhões e milhões de euros e que ficámos a dever... e sem dinheiro até mulher séria dá um jeito. o estado português estrebucha e agoniza, daí que tivesse surgido um grupo de bons capitalistas modernos cheio de vontade em criar uma nova constituição para salvar portugal. enquanto isso não acontece que faz o governo que o voto do poveco empurrou para são bento? imita o velho ditador quando aceitou tomar a pasta das finanças em 1928. corta aqui, corta ali. miséria a florescer aqui e o capital a fugir para ali que é como quem diz meia dúzia de eleitos a rechearem-se com a riqueza criada como por milagre. por enquanto não houve uma nova constituição por um simples motivo. o cds-pp impede-o. é que quando o psd e o ps se entenderem teremos uma nova constituição. não como a de 1933, mas muito diferente. trata-se de uma constituição que tem por meta a destruição da estrutura do estado tal como este era constituído. é que para se entrar na europa capitalista com a alemanha a comandá-la acolitada da arrastadeira francesa é preciso que percamos a total independência política. é uma baboseira o que aqui desenho? pois, meus lindos, tudo aponta para o momento em que o estado não disporá de um tostão para pagar aos seus funcionários nem aos seus  pensionistas. não sabem os meus leitores que o próximo berro da fome terá como tenor a caixa geral de aposentações. são 4 mil milhões de euros em dívida e que se tornaram incomportáveis para os cofres do estado. não ouviram o que disse o primeiro-ministro aquando da sua última intervenção acerca da falta de dinheiro para manter o sistema de pensões? não podemos continuar assim! não? ai não! não sabem o que isto quer dizer? é por essa razão que estão na manga do governo os últimos e breves cortes nelas e que vão chegar numa primeira leva aos 40 por cento com tendência para aumentar. está escrito nas contas. perante isto, que estado teremos? quando o cds-pp for corrido e reaparecer o bloco central estejam atentos, pois com estes dois a constituição irá ao fundo. vem aí o novo regulamento que é no que se transformará aquilo que chamávamos de constituição.
manuel melo bento
(1) - a acreditar na seriedade dos revoltados de 1640, havia neles a ideia de estado independente.

terça-feira, 14 de maio de 2013

fuga do texto cerebral para http://analitico70.blogspot.com

o último artigo "fugiu" para http://analitico70.blogspot.com
se estiver interessado na sua leitura, clique nas palavras azuladas

segunda-feira, 13 de maio de 2013

cara de asco

sou pela liberdade de expressão embora condene julgamentos nas primeiras páginas de tudo que é ocs e na praça pública sem qualquer tipo de objectividade a não ser o de se vender certos produtos. tu és um asno! já assim se me dirigiram. só que eu não me irrito. só levo a que o outro (há quem o chame de semelhante. para esclarecer melhor: eu nunca! deixo isso para os bondosos sacerdotes,  para os ecologistas e para os políticos) se veja ao espelho e depois que faça a comparação. com quem? comigo, homessa!  contaram-me - era eu ainda um puto - que determinado senhor, proprietário de laranjais, quando havia excedentes de laranja, mandava fazer covas bem fundas para lá  as enterrar. e os cavadores de terra e suas famílas não tinham direito a algumas? não, ele não autorizava. nessa vila onde isso acontecia regularmente, o senhor era o mais respeitado de todos e logo a seguir vinha o pároco e outros resquícios do património cultural. quando ao poveco foi permitido votar para escolher os seus governantes - depois dos militares terem corrido com os salazaristas que já enjoavam de tanto permanecer na cadeira do poder - surgiu o inesperado. isto é, aquele acervo de desgraçados foram atrás dos dizeres sábios do pároco, do senhor da terra  e das arrastadeiras apendiceadas e votaram de acordo com os interesses dos que o mantinham escanzelado. dá para perguntar se o povo quer-se livre ou adstrito aos bens dos senhores, quer sejam da terra ou da banca. com muita pena minha eu comparo o poveco às mulheres que se dizem livres mas que têm de parir uma ou duas crias para se realizarem como mulheres, sabendo que depois não as podem criar conforme a sua natureza fico na dúvida acerca do seu descernimento. são seres programados! o poveco está programado para ser carneiro. veio-me à ideia os milhões de camponeses que estaline e os seus assassinos mataram por serem os responsáveis pela sabotagem do projecto comunista. este tipo de raciocínio de merda (do qual me responsabilizo) leva-me a olhar a comunidade humana de um modo muito simples: é estruturada por classes e elites. tal tá a porra! perdão, é que estive a passar umas férias no alentejo. destruam-se as classes e queimem-se as elites e na próxima primavera cá estão de novo as classes e as elites  mais lindas e cada vez mais luxuriantes. e o poveco? na mesma! ah, a reproduzir pelas ruas e em festiva charanga o que a nova cambada superior lhe ordena para cantar: o povo unido jamais será vencido ou então paz pão e outras merdas de estilo. basta que os senhores o mandem para a guerra e lá vai o banana do soldadinho - dançando ao som da charanga rural ou urbana - dar tiros para não morrer e para defender a pátria, perdão o negócio de todos os bushes deste planeta de merda. o problema é que eles são muito poucos. estou a referir-me às elites e que vivem à custa do poveco (composto por milhões e milhões de desgraçados). e é problema porquê? isso eu não sei. só sei que acho estranho ver uma foca macho com as suas 50 fêmeas e dezenas de machos a chuchar no dedo e a reparar de longe o repasto sexual e orgíaco do grande chefe. não era de dividir as queridas por todos para  um equilíbrio "socialista"? faltou-me o termo! não era de o apanhar e cortá-los bem rente ao grande elitista, perdão grande macho? isso faz-se seu açambarcador! eh pá, uns poucos com tanto e a desperdiçar enquanto muitos outros com rotações estomacais a que o meu professor de ciências da natureza designava de movimentos peristálticos. eh pá, não são contracções no estômago mas sim nos intestinos. caramba!, mais centímetro menos centímetros tudo acaba em merda. é por causa destes centímetros que uns ficam com tudo e outros com nada. que asco! asco a todos. não dá para explicar!
manuel melo bento

domingo, 12 de maio de 2013

libertei-me! não sou pobre nem rico. ah, e ainda estou vivo

no meu tempo, o pobre comia carapau com batata ou inhame acorrentado por pão de milho e se era domingo lá ia meio quartilho de mija de baco aviado na taberna mais próxima (tabernas eram mais do que as madrinhas de guerra) que imitava o nosso multibanco. é que  após o saldo comido ainda havia o que hoje chamamos de crédito ordenado. era o tal fiado no rol. estou, obviamente, a falar do pobre que ainda conseguia  comer. é que havia outros (muitos) que passavam uma certa fominha debelada muitas vezes por roubos higiéniccos em tudo que permitisse dar ao dente. aquela abundância implicava que o chefe de família fosse um camponês apalavrado  numa boa casa agrícola, ora bem, até que para além do petisco atrás dito ia aconchegada uma morcela de sangue de porco. porra! até parece um baptizado. bem, até que era. não pense o leitor (obrigado por me ler) que o carapau nomeado chicharro em zonas dialectais era abundante. não, nada disso. era contado e muitas vezes cortado em pedaços porque a prole aumentava e era preciso contenção. gente gorda havia? sim. os donos das terras, suas mulheres e alguns párocos. os professores das primeiras letras eram todos muito escanzelados e não entravam nesta estatística. os pobres também eram muito elegantes e se mulher do povo apresentava gordura à imitação das senhoras... bem, havia cavala na costa. diziam alguns que era uma sociedade perfeita. esquecia-me do que comiam os ricos ou aqueles cuja profissão era o de ser proprietário. alimentavam-se à base de carne. havia certo dia da semana que era dedicado ao bife com batatas fritas e ovos estrelados. a carne de vaca podia ser estufada, guizada, cozida com muito adjuvante tal como orelha de poco, morcela, chouriço, couves, repolho, batata, batata doce e arroz. pão de trigo e vinhaça e estava feita a festa. por festa. o perú do natal mais o seu recheio. depois vinham os espumantes, bem esta parte era para outras estações. claro que havia  mais especiarias que estavam nos livros de receita. um dia fiquei na dúvida de se havia de acreditar ou não quando um companheiro dos copos me disse que só tinha comido bife aos 19 anos. sei que muitas donas de casa desconheciam que uma vaca não era só bife. por isso muito talhante vendia bife rijo umas vezes e mais tenrinho noutras conforme a cara da freguesa. pudera, a carne do cozer dava belos bifes  para quem de vacas só conhecia os cornos e as tetas. conheci mulheres enganadas que coziam a "carne de bife" antes de a passar pela frigideira banhada na manteiga. estive a descrever mediocremente algumas diferenças de comer  no meu tempo  onde se podia equiparar o mantimento com a classe social. era como na idade média. se um camponês se vestisse como um burguês estava sujeito a prisão e a ser açoitado. é como vos digo. quem comesse fora das suas possibilidades e se apresentasse agordurado tornava-se suspeito aos olhos da autoridade. e hoje como é? não vos conto, então não é que o rico de hoje dana-se por peixe e pelas  iguarias que os pobres eram obrigados a comer sempre a pensar na mesa farta dos afortunados. e os pobres? coitados, o que conseguem comer de mais barato é a carne; hoje, um superproduto que surge como a erva daninha em todo o sítio. pobre não chega ao peixe e rico, como é? não sei! não sou rico, sou apenas vegetariano. e porque o sou? não sei, só sei que depois de ver uma vaca a ser morta pelo dono e depois comida ainda meio viva, recebi cá um choque que me deu volta à torre de controlo. esta madrugada acordei todo banahdo em suor. sonhei que estava a comer uma mão de vaca alagada por um esporão de 22 euros. ufa! bem, a verdade é que não foi o esporão o causador do pesadelo...
manuel melo bento

terça-feira, 7 de maio de 2013

ninguém tem coragem para fazer contas e de as propalar, muito menos o esticadinho ministro das querelas sociais

 
imaginem a seguinte situação que foi dada ao conhecimento do público em geral e ao executivo em particular, tem para aí uns vinte e tal anos: um senhor solicitador era possuidor de cinco escritórios. de que tratava? apenas das reformas dos portugueses que se encontravam a trabalhar no estrangeiro e de alguns camponeses no interior do país. a revista onde se lia a notícia referia o dito senhor se tinha tornado milionário. já explico como a acção deste benemérito lhe encheu os bolsos. nessa altura os portugueses andavam drogados com os dinheiros que conseguiam rapinar da comunidade. governantes e associados organizaram processos de assalto ao fluxo dos dinheiros que entravam em portugal numa velocidade que parecia o encaixotamento do mesmo no andar da dona branca, a verdadeira banqueira do povo, sem querer ofender os verdadeiros banqueiros que por acaso estão a contas com a polícia e outras instituições moralistas nacionais, está claro. já vou esclarecer, tenham calma. primeiro tenho de referir certos acontecimentos para melhor situar os meus sete leitores. não preciso de mais, pois se o quisesse já tinha dado ao rabo. quando o quartel dos caricatos (a tropa que foi pelo país adentro com a missão de ensinar a ler e a pensar político através do projecto campanhas de dinamização cultural) se deu conta de que tipo de povo se encontrava nas aldeias isoladas acabou por desistir de mexer com aqueles crânios. materialismo dialéctico e luta de classes! e os rurais assustados a dizer que sim. colectivismo? também que sim. só  que isso era apenas para as coisas do seu semelhante. nas deles? ai quem as tocasse. bem, o costume. eh pá, milhares de pequenos povoados onde nas habitações  não havia nem água, nem electricidade, nem saneamento, nem gás. se alguns possuiam animais dormiam com eles na mesma moradia. que encontraram os campanhistas de 74? velhos, velhas e crianças analfabetas. ah, e mulheres novas que tinham ficado na terra pois os seus homens ou haviam emigrado ou fugido à guerra. bem, algumas eram viúvas. coitadas, tinham de trabalhar a terra senão morriam de fome. elas e os sogros. estou a falar sobre o que presenciei na altura quando trabalhei no instituto geográfico. dinheiro era coisa que aquela pobre gente não via. houve casos em que o que recebiam como jorna era produto das novidades da própria terra. aquela pobre gente vivia como bicho. a única tarefa intelectual a que podiam aspirar era ouvir a palavra do senhor deus dos judeus cristianizado transmitida pelos párocos das freguesias. às vezes tinham de palmilhar umas boas milhas para ouvir a tal maravilhosa preleção. para além de a vida lhes ser madrasta o resto era pecado. toca a ter filhos que é a ordem que deus deu. gozar sem emprenhar é pecado e dá direito às brasas do inferno. nas condições em que tinham de parir e com a falta de higiene a mortalidade infantil apresentava índices escandalosos. depois vinham as doenças aos que escapavam. muitos pais enfiavam os filhos deficientes nas caves de pedra para que no povoado não houvesse o disse que disse. não estou a falar de centenas de pessoas. eu estou a referir-me a milhões delas. agora vejam no que deu. portugal democratizou-se. tudo bem. no começo foi no papel.  diziam àquelas gentes que tinham ou deviam votar. votar? pergunta ao padre que ele te explicará o que deves fazer para cumprires o teu dever. mais um dever, pensou a ermelinda mãe de 17 rapazes e de 7 raparigas. vivos? não! vivos agora são o miguel, o manuel, o jerónimo, o antónio, o vasco e espera lá. ah, e o luís que está na frança. as raparigas escaparam todas menos a eulália que morreu tísica. as assembleias de voto já estão abertas. o povo das aldeias vai votar. e votou porque acertou no buraco. resultados? ganhou a direita que acredita mais em deus e nos milagres do que a esquerda crítica mas crédula também. eh pá, o poveco não tem culpa! vou dar mais um salto. devia dizer vamos. como não quero  misturas e sou eu quem escreve, que se lixe a extensão do pronome recto que dá pelo chamamento de plural de modéstia. e não querem ver que os senhores da política perceberam qual a importância do voto daquela malta silvestre e vai daí começaram a dar-lhe coisas para receberem algo de troco. onde foram buscar o dinheiro para essa sua acção?  sacaram da europa, está claro. portugal torna-se humanamente democrático de um dia para o outro. atenção, que nos países civilizados quem atinge 65 anos tem direito a uma reforma do estado. tão bonito de se ver na américa. exemplo: josé casota naturalizou-se americano. mandou chamar a velhota. e não querem ver porque a senhora ao fazer 65 anos o estado americano passou a dar-lhe 250 dólares todos os meses. ah, que rica américa! e na europa rica? também! e portugal, alinha? vai alinhar, porque não? leram o júlio dinis na idade de todas as baboseiras do estado novo? eu também! não conheço ninguém mais mal formado do que os aldeãos. bisbilhoteiros, bufos, utilizam a maledicência contra  todos os que invejam, odeiam a beleza e a liberdade, desconfiam de toda a gente e etc. leiam o júlio e não me chateiem. havia centenas de milhar de silvestres com mais de 65 anos por esse país fora com  direito a receber a pensão mínima de sobrevivência. quem a recebia, calava-se. é bem português o estilo. vamos repescar o tal solicitador para acabar com esta treta. que faz o senhor? partiu para o estrangeiro à cata dos emigrantes. a senhora sabe que pode receber  54 contos de reis todos os meses (hoje à volta de 187 euros) só por ser portuguesa com mais de 65 anos? eh senhor, eu não acredito! olhe, a senhora vai deixar que eu lhe trate dessa pensão e eu não lhe levo um único tostão. só que nos primeiros 3 meses  a senhora não vai receber nada porque eu tenho de pagar as despesas que vou fazer em seu benefício. eh senhor, se é para receber que me importa esperar 3 meses. mais que fosse! munido da autorização para tratar do assunto, o solicitador deu início legal ao pedido na caixa nacional de pensões. esta depois do processo estar concluído envia para a morada do solicitador à volta de 200 mil escudos como acerto de contas e depois durante os seguintes 3 meses o solicitador mete ao bolso 3 mensalidades. agora estimado leitor, veja esta verba multiplicada por centenas de milhar e calcule quanto ele meteu ao bolso. depois foi um tal correr o interior do país a distribuir pensões aos milhares de camponeses que - diga-se em abono dos descontos - nunca entraram com um tostão para a segurança social. depois, foi o pior. o apoio aos 500.000 imigrantes. isto é, a fim de continuarmos a mamar dos fundos europeus só havia uma maneira: subsidiar os estrangeiros e arranjar-lhes alojamento. alguns deles tornaram-se violentos quando não eram atendidos convenientemente. um exemplo: pergunta o membro da segurança social para um pai de família de uma certa etnia? então, está satisfeito com a oferta da sua casa nova? (a televisão filamava a cena) resposta do étnico: com cinco filhos mais a sogra, acha que isso é habitação que resolva os meus problemas? bem, para além de não trabalhar o homem recebia uma mesada da segurança social portuguesa (cerca de 800 euros). e pensar que ainda há portugueses que para se lavar têm de ir ao balneário  público. português é estúpido? não, que ideia! os políticos portugueses são uma escumalha? não, que ideia! agora façam contas: milhões de portugueses das aldeias recebem uma pensão de sobrevivência não tendo qualquer tipo de despesa ou compromissos. é tudo lucro, não entraram com nenhum! depois como as pensões são baixas ei-los a receber os subsídios de natal e de férias, tornando-os iguais a quem descontou uma vida de trabalho e que por ganhar mais não tem direito a mais nada. claro que a segurança social está falida. quando era ministro, o senhor dr bagão félix dizia que a segurança social abriria falência em 2025... (chumbava nos exames da actual quarta classe) hoje, o prof. medina carreira apresenta contas e demosntra que ela está falida de todo. é óbvio que  a segurança social não está à rasca porque os portugueses vivem mais tempo. isso é boca reaccionária ou estúpida. a segurança social está moribunda porque à imagem de quando estávamos na guerra  de áfrica o governo da altura  foi-lhe aos cofres bem recheados e rapinou 13 milhões de contos para a manter. é assim, onde há dinheiro há ladrão. e é por isso que a segurança social vai deixar de pagar aos seus legítimos beneficários. sou eu que o digo. e se tal afirmo é porque tenho  lápis e papel e estou a fazer contas.
manuel melo bento

segunda-feira, 6 de maio de 2013

os discursos dos rapazes espertos

ultimamente dá-me para ouvir com muito mais  atenção os discursos dos políticos-em-chefe e ligar menos aos comentadores-chave. vai falar à nação o primeiro-ministro. mas só amanhã. eh pá, temos que esperar. frenesim. depois de falar o primeiro dos ministros vai também falar o ministro-arrastadeira. eh pá, só no domingo! ena, o que irão dizer? fico apreensivo tanto quanto a próxima extracção do euromilhões. declarar guerra a algum país? invadir angola, moçambique ou mesmo à guiné? bem, se ouvirmos os prognósticos possíveis dos comentadores adstritos às estações televisivas, eles dirão que os que nos governam irão apresentar novas medidas. que tipo? ora, recolha obrigatória de fundos sobre quem os tem ou irá receber. e não é que acertam! tenho de aceitar que num país que se rege por um sistema capitalista o que passos está a fazer é o procedimento normal tendo em conta o estado de sítio económico em que nos encontramos. se passos tivesse dito ao que ia na campanha, seria, hoje, considerado um bom político, muito próximo do que foi salazar. mentiu como qualquer político velhaco, batoteiro, aldrabão faz para alcançar o poder para ele e para a chusma de chupistas que surgem à volta dos negócios do estado. por outro lado, se tivesse sido verdadeiro nunca alcançaria o poder porque este povo só quer ouvir falar de falsas promessas e de milagres. e é este povo da treta que vota. e contra isto nada a fazer. porém, há quem tenha consciência de  como se estava a gerir os assuntos do estado e que mais dia menos dia a coisa iria descambar num desastre nacional. e talvez, nas urnas, houvesse correspondência com as medidas urgentes que deveriam ser tomadas para salvar o país da bancarrota. às vezes pergunto-me para que servem as eleições? se não servem senão para a mentira sistemática, melhor seria arranjar algo diferente e mais proficiente. mas não é fácil mudar o sistema sem uma ditadura temporária, o que iria subverter o regime e as mentalidades. e era um verdadeiro perigo humano. nós vivêmos numa ditadura capitalista apoiado pelo ocidente democrático. sabíamos quais eram as regras que imperavam. e foi com elas que salazar equilibrou as contas públicas. as regras salazaristas são as mesmas que passos coelho está a implementar entre nós e nas barbas dos seus adversários que sabem que não há outra alternativa objectiva. a oposição quer que a dívida seja politizada. pois, vão contar essa a outro que isso não seria a solução. a oposição sabe-o. a excepção é a do partido comunista e do seu manifesto desajustado da realidade. seria uma alternativa. se eu fosse operário era por aí que ia. sou um burguês recheado de modo que a minha leitura é a do meu ângulo de visão. embora sinta que a justiça social a ser feita teria de ser aplicada mais  para beneficiar nos que produzem e trabalham no duro e não nos que abocanham escandalosamente a riqueza produzida. é a minha cobardia barriguista. e dar a pele pelos outros não está no meu já curto horizonte. porém, uma coisa é certa. os sacrifícios devem ser distribuídos por todos e não pelos que mais trabalham e mais sofrem. quer o senhor passos mais a sua companhia organizar o estado? então aplique as medidas a todos e a começar de cima para baixo. talvez soframos menos se assim for. mas não. o  que ele tem tentado fazer é desequilibrado. e isso pode ser perigoso para ele e para os que estão na mesma carruagem. o 25 de abril ensinou que não se pode deixar uma revolução pelo meio, como os patetas dos capitães fizeram. agora será mais perigoso. ah, e já sabem os que se revoltarão no futuro quem são os seus alvos. tomem cuidado que o próximo alevante é para doer e talvez matar. quanto ao discurso do cds-pp? bem, o cds-pp é paulo portas. um bicho inteligentíssimo e um lutador pela sua causa. que é ele e só ele. sem ele o cds-pp nada seria pois ele fez a cabeça daquela gente que até mete dó ouvi-los argumentar "à chefe". portas é uma espécie de cunhal mentalizador da outra banda, claro. desaparecendo portas desaparecerá o cds-pp, tal foi a armadilha em que caíram os democratas-crstão. democratas cristãos! que rica designação... portas julga que a ralé não está atenta às suas jogadas de sobrevivência? está e muito. é por isso que para a calar  está na forja um novo partido cuja base tem o psd renovado (barões expulsos por má conduta)  sem o queimado passos (que vai assentar num belo emprego) mais o cds-pp. é por aqui que uma nova direita unida e com um chefe carismático de direita, cristão e amigo do poveco nas feiras e nas sacristias crescerá entre nós abençoada pelos dignitários sequiosos do salvífico líder que tanto anseiam. o psd autofragmentou-se. passos escorraçou os barões. alguns deles estão a contas com os tribunais e só acrescem  para o partido uma imagem de gananciosos quando não mafiosos. os sábios tipo ferreira leite e cavaco estão com os pés para a cova e já deram o que tinham a dar. a nova geração social-democrata mais parece uma equipa de balconistas engravatados e de propaganda de perfumes. sem chefe à vista (o actual está de partida) irá - para sobreviver - aliar-se a portas. não têm solução a não ser que se queiram transformar num conjunto tipo maria albertina depois das autárquicas. o que disseram os dois grandes líderes? será que os comentei? não, não sou comentador. isto não passa de uma brincadeira. será que posso?
manuel melo bento

sábado, 4 de maio de 2013

para perceber hoje o portugal falido é necessário viajar na sua história


. de como uma sociedade rural se transforma numa empresa mercenária de saque e guerra? passaria aos monarcas portugueses (séc. XIV) pela cabeça - acolitados pelos seus conselheiros estrangeiros - encetar uma acção que se caracterizaria em muito com o perfil dos povos nórdicos? o período que vai de 1383 a 1385 é fértil em factos, o  que nos poderá ajudar a esclarecer o salto enorme. apesar de possuirmos já na época uma costa bastante extensa, apenas nos dedicávamos à pesca costeira e a algumas trocas comerciais com os ingleses e franceses. então como é que passados 25 anos (1415) nos apresentámos ao mundo da altura com uma armada guerreira à imitação dos dinamarqueses que no século XI invadiram e dominavam londres e os ingleses? para enfraquecer a espanha que dominava a península ibérica era necessário dividi-la e, na altura, isso só seria possível através da dissidência portuguesa. lembremo-nos que apesar de dom fernando I ter morrido tínhamos como rainha sua mulher dona leonor e como sua sucessora sua filha dona beatriz. a coroa estava garantida apesar de a jovem princesa ter casado com dom joão  I de castela. era costume na época e não vinha mal ao mundo tal aliança entre povos hermanos. a desgraça que aconteceu  a seguir deveu-se ao ódio popular contra uma mulher bela e inteligente que toldava o cérebro dos homens como o vinho interfere depois de ingerido em demasia pelos basbaques. dom fernando tinha um bastardo seu irmão que era homem de saber religioso a quem  cabia gerir os interesses da ordem de avis. este bastardo odiava a beleza e o à vontade da bela rainha leonor e vai daí, como qualquer sabujo, vai oferecer-se à causa dos filhos de inês de castro seus irmãos por pai. era natural que assim fosse, pois corria o boato  que dom pedro I teria casado com inês secretamente, oficializando a desbunda sexual em que se envolveram. a rainha leonor teles apercebe-se dos interesses dos filhos de inês em governar o condado-reino e embrenhou-se numa luta para os destruir. consegui-o. o pior foi o que aconteceu a seguir: joão mestre de avis acabou por ser influenciado pelos inimigos de espanha (os ingleses) em prosseguir a luta pelo poder em portugal. dom joão  era homem de letras e culto pois estudara nas catedrais ao contrário dos demais monarcas a quem a caça era o único raciocínio treinado. com promessas dos ingleses e com uma potencial ajuda bélica, surgiu um exército de camponeses pronto para enfrentar a forte espanha. ah, e chefiado pelo filho do prior da ordem militar do hospital. aqui dá para parar e perceber que vem aí milagre tão ao jeito do sabor nacional. o chefe - mais tarde santo condestável (tudo é possível entre nós no que diz respeito aos videntes) dava pelo nome de nuno álvares pereira. este com o mestre de avis fundariam uma poderosa aliança de bastardos que mais tarde dominaria o país. a inglaterra percebe que, com estes dois bastardos mais a sua aliança com a plebe horrorizada pela beleza da rainha dada a entregá-la aos apreciadores, pode começar a dividir a grande espanha. e foi assim que enviou millhares de homens armados para combater o futuro e legítimo rei de portugal, dom joão de espanha casado com a possível futura rainha dona beatriz. ingleses e camponeses afugentaram os espanhóis. ficou célebre a táctica de lutar em quadrado mais uma ala de guerreiros à imitação de troia/paris a quem chamaram de namorados. o rei espanhol desistiu de uma guerra que lhe seria muito cara em homens e dinheiro e deixou portugal à sua sorte e na mão dos ingleses. para melhor controlar o território obrigaram o mestre de avis (assassino confesso do namorado da rainha dona leonor) a casar com uma mulher inglesa de sangue real, uma tal filipa. a vitória contra a espanha deixou o país endividado, pobre e desgraçado. é aqui que entram os ingleses pois queriam receber de volta o seu investimento em aljubarrota e outros sítios de pelejas. filipa, espia inglesa, tinha uma missão económica que era levar os portugueses à conquista de terras dado que a sua situação geográfica oferecia um óptimo meio de apoio logístico para as aventuras inglesas. casada com dom joão mestre de avis (este foi eleito monarca numa imitação democrática inspirada pelos novos  "aliados") armou os filhos -  meio ingleses  meio legitimados - cavaleiros e lançou-os ao serviço da expansão. lá foram os camponeses portuguses, agora guerreiros, à conquista e ao saque das ricas cidades comerciais do norte de áfrica que se encontravam na mão dos expansionistas islâmicos. é preciso recordar que quem estava metido nesta empresa de guerra e saque eram os ingleses que enviaram sete mil e quinhentos mercenários seus como ajuda. a verdade é que os portugueses tomaram-lhe o gosto e daí até hoje, o saque é o que mais lucro dá. saltemos no tempo, na história e nos mortos e olhemos à nossa volta para os dias de hoje. depois do saque aos dinheiros da comunidade europeia, o que aconteceu? uma corja não de bastardos mas de uma plebe voraz chefiada por uns outros mestres de avis reune cortes e elege-se numa espécie de monarquia que pretende gerir  o nosso destino. dada a nossa pequenez mentalidade rural, à nossa localização e à falta de recursos por causa de maus investimentos (o convento de mafra, o ccb e outras belas aberrações) somos presa fácil. agora que os ingleses se puseram de fora outros os estão a substituir e com êxito. na falta de riqueza para manter uma máquina extorquidora, alimento de uma enorme cáfila, os chefes voltam a usar os métodos medievais. isto é, avançam para as moradas dos camponeses com os seus cavaleiros para lhes rapinar as galinhas, os porcos e as vaquinhas,  pois, acabaram-se as ceutas, o comércio de escravos, a pimenta e a benção dos tios franciscos. o discurso deste nosso novo dom joão I a querer salvar a pátria empobrecendo e miserabilizando toda uma população inocente é uma prova de como os métodos são os mesmos. só que estão modernizados. é a nossa história a querer abrir-nos os olhos. e para quê se somos cegos, incultos e desmiolados?
manuel melo bento 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

previsões salazaristas