terça-feira, 25 de junho de 2013

portugal, estado ou espantalho europeu

uma das estratégias encapotada pelos grandes chefes da europa comunitária traduz-se pelas etapas atentatórias a aplicar e que  estão a tomar forma lenta e pragmáticamente. já lá vamos.  territórios organizados em estados independentes custam caro como todos nós sabemos. numa primeira etapa, os fundadores de uma europa - unida politicamente - conquistaram a ideia de um conjunto de países à volta de um cair de fronteiras económicas que por arrasto acabou por permitir a presença de uma polícia especial comum que tem por missão - entre outras - unificar o combate ao crime. começa-se por atacar o tráfico de droga e das armas, a prostituição e os desvios económicos fora do controlo dos que dominam a banca, etc. quando esta fase estiver solidificada, surgirá uma força federal altamente politizada. objectivamente, portugal e outros pobres países que caíram na armadilha europeia perderam parte integral da sua independência. são forçados a aderir à política expansionista militar europeia. e quanto à sua política externa? acabou-se! hoje, temos o exemplo do nosso paulo portas que não passa de um embaixador do comércio ou de vendedor do portugal turístico. portugal não tem política externa. não pode pois terá de seguir a que é imposta pelos "mais fortes dos europeus". nem vale a pena falar da moeda única que colocou o estado português em estado vegetativo. portugal só se salvará economicamente se for dissolvido na grande europa o que leva a crer vir a acontecer dentro de uns poucos de anos. portugal passará a mais uma região com certa autonomia. esta será muito limitada. uma das conquistas sociais como seja a da segurança social para não soçobrar será entregue aos países mais fortes da comunidade. estou a pensar na alemanha e na frança que tudo aponta  irão dividir entre si o conjunto de países falidos e que futuramente serão regidos por uma nova política económica. a perda da independência é um facto. o nosso chefe de executivo semanalmente reune-se com a frau merkel para prestar contas de como gere os negócios portugueses. antes, todo o  primeiro-ministro reunia-se para o efeito com o presidente da república. nos dias de hoje já não é necessário. e como disse constança cunha e sá, o chefe de estado não passa de um verbo de encher. o cargo está esvaziado. não sei se já repararam que o ataque que é feito ao estado pelo psd (se fosse o ps era a mesma coisa) está a transformar o país num grande centro comercial em busca de um gestor económico que traga proveito e lucro. entregar a gestão da segurança social à europa comunitária é o primeiro passo. a seguir será o ensino público. por fim, e por ser um problema quase insolúvel, a saúde dos portugueses. à primeira vista este  simulacro de razoado terá de ser desmontado. responda o primeiro-ministro à seguinte questão: que soluções orientativas  lhe foram fornecidas pela actual chefe da europa em relação à segurança social? diga-nos, por favor que é para não sermos apanhados de surpresa, o que vai acontecer à política educativa? vamos ser invadidos pelos colégios privados como há lá fora? repare-se o que fez portugal aos açores? tornou os açorianos uns verdadeiros palhaços. não se exaltem que eu explico já: os  açores têm uma assembleia legislativa que deveria servir para fazer as leis para orientar o território atlântico. fazem leis na assembleia? sim, mas contra as baratas e pulgas e mesmo assim têm de ser aprovadas pelo crivo de um alto comissário por lá estabelecido e que dá pelo nome de representante de portugal. é a troika dos açorianos. com estas limitações escusado será pensar-se num governo (que até é eleito pelo povo dos açores) livre e capaz de dirigir os negócios ilhéus. é uma espécie de pagadoria. os reformados açorianos estão sujeitos às leis da república. o mesmo acontecerá aos pensionistas nacionais quando a segurança social saltar para a gestão do centro germânico. os açores terão por acaso política externa, que sirva ao menos para travar a sangria que é feita às riquezas do seu mar imenso? não, assim como portugal não tem mão naquilo que é seu. penso no mar e na agricultura, para já. a diferença entre açores e portugal é que os açores sempre foram uma colónia portuguesa (colónia soft e bem tratada, ou isso) ao passo que portugal está a assinar a sua dependência/aderência ao colonialismo europeu de uma forma lenta e amacacada. antes de termos o estertor final acho que seria bom revoltarmo-nos contra "quem de direito". pessoalmente prefiro que portugal se transforme numa colónia angolana do que numa colónia da europa comunitária europeia. sim, prefiro! mais tarde explicarei o que penso sobre este assunto, se ainda for vivo, claro. portugal ser uma colónia açoriana? somos muito pequeninos em população e espaço, senão era uma ideia a ter em conta. e por que não? era uma coisa entre portugueses. e não foram os angolanos no passado portugueses? foram-no à força mas foram-no. e ainda bem para nós, os  indígenas do sul da europa. agora vou almoçar ainda sem senha europeia.
manuel melo bento

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