terça-feira, 11 de junho de 2013

e se um dia o dr. josé de almeida perguntar aos açorianos:

"quereis  ser governados pela troika ou quereis que a fla vos defenda?" será que podíamos ir a votos para saber a resposta, ou  seria  desnecessário? 
li com atenção redobrada o discurso de 6 de junho de 2013 proferido pelo líder do que significa a mentalidade liberta açoriana, dr. josé de almeida. liberdade que parte de um povo que se desvirtua, porque se refastela com as dádivas esmoleres de um poder corrupto -   diariamente denunciado pelos órgãos de comunicação social que o mesmo poder sustenta. não é de admirar! isto é portugal!, a intelligentzia continental teima em omitir das páginas da história portuguesa parte social da história dos açores e que por mais que se apaguem os feitos destes nunca serão esquecidos da sua  pertença nacional por gente que não teme a verdade. não há história de portugal sem a história dos açores. o mesmo se poderá dizer dos açores em relação à sua história. por enquanto, está claro! amanhã, e será um amanhã para breve, os açorianos irão deparar-se com uma gestão danosa e irreversível dos seus interesses e verificarão sem grande esforço que eles poderão governar-se (a si mesmos) melhor e com mais sentido de estado. e redigirão a sua própria história aconchegada da herança de um passado comum com mais sentido de futuro que aquele que os governantes portugueses escolheram para a nação mais velha de europa. os diversos governos portugueses prostituíram o velho portugal entregando-o à voracidade de empresas económicas. o dia de portugal teve lugar na fronteira (antiga) com espanha. pressagia-se algum esquema novo a sair dos crânios que - por meio do voto da mistura de gente lida com a plebe ignara que vota por impulso gustativo - alcançaram o poder? será gente competente aquela que gere os negócios de portugal como uma grande superfície comercial e que pretende destruir aquilo que se usava chamar de estado social? que fará essa gente dos açores depois de os terem reduzido a moeda de troca de concertinas internacionais? como são geridos os nossos bens? estão de acordo com o nosso viver de amanhã? temos direito a ver as contas! não as que são difundidas pelo ministro das finanças que dia sim dia não disparam em sentidos opostos ao que é o programa do governo e do seu volúvel e inconstante orçamento que acabou por embrenhar-se na mentalidade dos portugueses como uma seta de insegurança em todos os níveis da sua vivência.
manuel melo bento

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