quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

parabéns ao governo


a corrigir as gralhas :na rua já não chove muito. o povo até vai gostar
o povo ainda come...



zenho difituldade em tompor um estrizo zexzo. vejam só o que me figeram. = tenho dificuldade em compor um escrito. vejam só o que me fizeram.

rendas de dasas: salazar era comunista comparado com este governo. este passos coelho não passa de um belo cristão. a ministra penteou-se para responder na tvi à judite de sousa. na rua o povo ficará a berrar. é como na praça "zaihr" (não sei como se escreve) no egipto. marcelo caetano era um santo. salazar era outro.




rendas de tasas: salagar era tomunisza tomparado tom esze coverno. esze passos toelho não passa de um belo triszão. a minsiszra pen1iou-se para responder na zvi à judize de sousa. na rua o povo fitará a berrar. é tomo na pra1a zahihr no ecipzo. martelo taezano era um sanzo. salagar era ouzro.






o povo ainda come. parabéns ao pedro passos toelho. mário soares que nos enfiou na europa dos ritos = muizo dinheiro) disse: que eles lá na europa eszão a foder-nos. pois é. e de quem é a tulpa? ora porra meu bom senhor. o senhor mário soares é que nos empurrou para a descraça. deus que vossêntia não retonhete pazernidade lhe perdoará a má polízita que nos arruinou. o povo é que não. ah, maldizo virus., fito-me por aqui. anzes um virus do que uma blenorracia. =
o povo ainda come. parabéns ao pedro passos coelho. mário soares que nos enfiou na europa dos ricos disse: que eles lá na europa estão a foder-nos. pois é. e de quem é a culpa? ora porra, meu bom senhor. o senhor mário soares é que nos empurrou para a desgraça. deus, que vocência não reconhece a paternidade, lhe perdoará a má política que nos arruinou. o povo é que não. ah, maldito vírus, fico-me por aqui. antes um vírus que uma blenorragia



manuelmelobenzo




ps: de zodas miniszras esza é aquela que mais zesão dá ao povo. e, tlaro, a mim zambém. boa que ela é desde que tome1ou a tavar a zerra tom os acritulzores. muizo querida mesmo. e tom virus ainda mais zesão dá.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ataque. cerrado a este blogue impede a sua futura publicação

acontece que vieram os vírus e acabaram com a escrita. paz à sua alminha.
mmelobento

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

portugal não é um país independente. reduziram-no a uma colónia económica






quais são os pressupostos que nos permitem declarar que o estado português representa um país independente? viajemos um pouco pelos factos e julguemos depois. hoje, dia 20 de dezembro de 2011, repito: hoje, dia 20 de dezembro do ano de 2011, disse o ministro da defesa: (não sabemos o que isto significa, mas vá lá, dá-se um jeito) vou passar a quadra festiva junto às nossas tropas que se encontram no iraque, afeganistão, na bósnia e em mais duas ou três localizações onde a nossa tropa se encontra em missões de guerra e de paz. de guerra, no afeganistão. de paz - parece-me - que na bósnia e no iraque. não dá vontade de rir nem de chorar. um país que está na merda como o nosso, que anda a pedinchar dinheiro todos os dias para poder comer e pagar a quem trabalha para ele, tem tropas pagas a peso de ouro em países que foram invadidos por terem no seu solo riquezas que americanos e alguns europeus precisam para manterem as suas indústrias em pleno. é simples. temos um presidente da república que não é presidente coisa nenhuma. temos um primeiro-ministro que não é primeiro-ministro coisa nenhuma. temos deputados do povo que não são deputados do povo coisa nenhuma. eh pá, e por aí fora. com calma vejamos o seguinte: o presidente da república não pode dizer a verdade ao povo. isto é, não pode dizer que por exemplo, ele não manda nas nossas tropas nem é o comandante supremo das nossas forças armadas. isto porque quem mandou embarcar os nossos militares foram americanos, franceses e ingleses. o presidente da república cala e o ministro da defesa obedece qual lacaio. lacaio do género do durão barroso que recebeu em solo sagrado dos açores os criminosos que - como chefes das suas forças armadas - organizaram a chacina no iraque. nós estamos em guerra com os iraquianos e dentro em breve estaremos contra os iranianos. nós estamos em guerra com os afegãos e ninguém nos diz nada. grande porra! nem as putas se baixam tanto. não era de os responsáveis nos informarem - ao menos - que estamos em guerra e o porquê. o nosso presidente é prisioneiro das ordens dos centralistas europeus. até agora só tem servido para receber convidados e andar a passear pelo país acompanhado de dona maria. um casal prefeito. o presidente da república nem pode denunciar os ataques à constituição - que ainda está em vigor - quando o primeiro-ministro e a sua malta transformam os trabalhadores e os pensionistas numa presa dos interesses do grande capital, e isto sob pena de arrastar o país para fora do banquete europeu. direitos adquiridos são reduzidos à filha da putice dos interesses dos que estão a preparar no país a alteração do sistema político. isto é, fim do estado social e reinstauração do sistema capitalista, concorrencial e competitivo. esperava-se que o presidente eleito para representar os interesses do povo português se a este dirigisse a fim de o avisar pelo que aí vem. aquela boca sempre calada! parece que não se trata de uma pessoa responsável. muito pelo contrário. está distraído quando o povo se afunda na maior miséria económica de sempre. é que fomos apanhados com uma mão na frente (sem necessidade pois são só miudezas) e outra atrás (não sei porquê pois vamos ser enrabados e nem a vidente lúcia nos salvará). o povo está pobre. eu sei, eu sei que os há ricos e muito. pudera, foram eles quem tomou conta do poder e mais, não foram denunciados por quem de direito. logicamente a justiça. foi ao oculista e já volta. quanto ao chefe de estado? é pois um presidente tipo figura de cera de madame tussauds (já vou ver como se escreve). porém, a questão mais quente e para a qual chamo a atenção (até pareço o general de gaulle quando se dirigiu ao seu povo por causa da argélia: franceses e francesas...) é esta: só quem está com atenção e não tem medo de denunciar o que o primeiro-ministro anda a fazer é que se apercebe que a volta ao fascismo já está delineada e a caminho. ouçam seus patetas: no fascismo, o santo salazar, a igreja e mais uns quantos filhos de puta permitiam que os que trabalhavam fossem despedidos com indemnizações a rondar o preço de dois maços de papel higiénico (é já a partir de janeiro que vai entrar em vigor). salazar, a igreja e mais uns quantos filhos de puta elevaram os impostos em tudo, até no pão de nosso senhor. ai, tão parecido com o que este grande mentiroso de primeiro-ministro anda a fazer. mais, salazar, a igreja e mais uns quantos filhos de puta do mesmo clube obrigaram os portugueses a emigrar. e não é que o nosso primeiro nos manda emigrar e começa a apelar aos professores para darem o exemplo? e não é que salazar, a igreja e uns quantos filhos de puta do mesmo calibre inventaram o papel selado, os selos fiscais, a licença de isqueiro, a licença até para se ser filho de puta. tudo era a pagar. ah, até pôr um pé fora do passeio dava multa. mais, uma punheta num jardim levava coima. uma enrabadela também, mas o valor era acrescido. eu não estou inventando. eu posso provar o que digo. basta analisar as antigas posturas camarárias. e não é que o nosso primeiro-ministro mandou os seus cães de fila (os membros do executivo) caçarem tudo que se mova. e não é que se paga para andar nas estradas do cavaco? e não é que salazar, a igreja e uns quantos filhos de puta que os apoiavam reduziram os funcionários públicos a pelintras da nação, pois cada desgraçado desta categoria de português ganhava um terço do que qualquer homólogo da privada. na década de sessenta, centenas e centenas fugiram da função pública. e não é que este filho de uma grande mentira de primeiro-ministro nos roubou dois vencimentos que tinham o nome de subsídios para distribuir pelos ricos dos financeiros que foram prejudicados em vigarices da mesma classe forçando a classe dos desgraçados a sair do país. e não é que salazar, a igreja e mais uns quantos filhos de puta entregaram a economia do país a um grupo de monopolistas, dando origem às tais famosas 60 famílias que tudo tinham e possuiam. e não é que o primeiro-ministro se prepara para entregar ao grande clube de milionários internacionais a edp, as águas, o gás, o tratamento das ramas petróleo, a exploração mineira, o negócio dos cereais, o comércio por grosso e mais coisas que ainda não descobri. e não é que salazar mais os atrás citados filhos de puta criaram um sistema educativo que manteve o povo analfabeto durante meio século. e este governo? o que está a fazer com o corte das verbas destinadas à educação? eh pá, e os hospitais daquele tempo? eram uma verdadeira pocilga que nem lá se podia morrer. e agora? até pensos vamos pagar depois de nos terem tirado o dinheiro (adse: pago adiantadamente). este mentiroso com provas dadas (refiro-me a passos coelho primeiro-ministro de portugal) não espera pela reforma constitucional para impor medidas anticonstitucionais. ele não respeita nada. mas eu gosto dele e muito. até que enfim que temos um primeiro-ministro que encaixa no modelo daquilo que este país precisava. ah, salazar - já me estava a esquecer - também acabou com uma série de gastos desnecessários. imaginem que a área somada de todas as embaixadas é maior do que a área de portugal de norte a sul. não é, mas anda lá próximo. os portugueses são tão estúpidos como são todos os povos do mundo. não há gente inteligente? claro, as elites que vivem sempre bem e em qualquer regime quer seja democrático e/ou miserável, quer seja ditatorial de esquerda ou de direita. e porque é assim? precisamente porque deus nosso senhor assim o determinou? duvidam? perguntem ao moisés que dia sim dia não se reune com ele. onde? ah, isso não digo. bem, tenho de ir que se faz tarde para a missinha das seis.

mmelobento

ps: corrigi a palavra viajemos. desculpem.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

a velha amiga descarada



a velha amiga trazia o saco das compras agarrado a uma mão, enquanto a outra mexia nas chaves do carro. a rua era de subir, mas também era de descer. dependia de estarmos voltados ou para cima ou para baixo. no caso de agripela (nome fictício da minha antiga colega de escola e dos primeiros experimentos de namoradeiro) era um arrastar de suor e carnes meio pendentes como folhas caducas. subia. apanhou o carro já com a língua de fora como as cadelas à cata de cordonizes assustadas. estava a pisar o acelerador quando me viu. ainda tentei escapar. nada para ninguém. olá! sim. baixa o vidro. e eu: toma lá mais cinco que beijocas já não pratico em velhas. riu-se. detesto velharias. é só lamentos. se a conversa continua a intimidade revolve e lá temos himerróidas como entretém. não sabes da última? o que foi? quem é o adúltero? não é isso. é acerca do bosão de higgs. olha para este. ainda andas nessa! sim! então, deve ser só para disfarçares o tesão que se foi? ainda não é desta. e não me provoques que só gosto de carne fresca. de boa boca agora? tenho de ir. esperam-me no café. adeus. não te vás com vontade de ficar. pois, diz-me isso tirando para aí uns 55 anos e logo te digo (ou diria). pedófilo! era moda ao tempo. quem queria mulher velha com mais de vintes. só careca ou carenciado de fundos que qualquer "bom casamento" - desencalhando o bicho - alterava a conta do alfaiate e outras para o positivo respeitável. passa logo à noite, depois do jantar. tenho boa música e um herdado uísque. era do meu avô? não sei se vai dar. em todo o caso vamos ver. dois toques seguidos de três lentos. o costume? a puta da agripela começa a rir que nem uma perdida. isso já era. que se fodam as más línguas. então, está bem! adeus! adeus!! por que é que gosto tanto de uísque? e do velho... era mesmo velho! ah, mas só depois de provar.


varett (encontros da terceira idade)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

pressportugal estará a partir de agora a difundir ideias dos açores. se as houver, claro.


sim, daqui açores. só posso relatar uma visita à secção do museu carlos machado. e porque fica logo em frente de casa. mas, como fui atacado da velha mornaça o que tenho a escrever hoje, amanhã, talvez adie. uf, já me cansei.

mmbento

domingo, 4 de dezembro de 2011

o espírito alemão e a criação do uniorçamentês


quem não compreender a coerência do espírito alemão terá dificuldade em entender a trapalhada que ensombra a vida dos países (17) que se meteram a criar uma moeda que representa apenas uma sociedade capitalista sem sombra de dignidade humana. o euro representa negócio. para além disso é especular. na década de setenta do século passado, viagei de carro de portugal até à alemanha federal ou seja, a metade da alemanha que estava livre do controlo dos soviéticos. quando passei pela fronteira de vilar formoso e estando a atravessar a espanha pensei ter deixada o terceiro mundo para trás. ao entrar em frança tive o mesmo pensamento: para trás ficava o mesmo terceiro mundo. entrando na alemanha tive a ensação de entrar num mundo diferente. e, assim sendo, repetiu-se-me a mesma sensação de que para trás ficava o terceiro mundo europeu. em frança, terra da brigite bardot, ainda havia resquícios da segunda guerra mundial. a frança que para mim e outros tantos tansos era a terra da liberdade desmoronou-se num ápice. certa noite parei o carro para dar boleia a um rapariga e poucos segundos depois apareceu uma carrinha volkswagen cheia de polícias que a queriam prender por praticar a prostituição. por acaso, levava comigo um cartão de funcionário público desactualizado (pois fora do instituto geográfico quando lá trabalhei e cujo ministério das finanças o tutelava) com foto e tudo. lá expliquei num francês de aluno medíocre que trabalhava para um ministério de portugal e que estava a tentar divertir-me numas pequenas férias: la france, la liberté, l´amour dizia eu no meu papel de macho lusitano. bem, encurtando, deixaram-me seguir em paz com a moça. os franceses das pensões e dos restaurantes eram mais que bestas malcriadas. cheguei a um restaurante de estrada para almoçar, mas como estava quase a dar duas horas da tarde, a mulher dona do restaurante começou a barafustar e a brigar ao mesmo tempo. puta! em paris fui à rua pigale. 150 francos por meia hora. 18 anos. ok. nos campos elísios muita luz. parecia o arraial das festas da minha cidade natal. comi massas no pisa pino acompanhado do emborcamento de uma de tinto aquecido. uma moda pirosa da altura. em termos de arte só meti o nariz no palácio de luís xiv e porque ficava no caminho para a alemanha. na alemanha era tudo ordem e disciplina. quem conduziu em paris e depois o fazia na alemanha apercebe-se da diferença da influência latina no comportamento dos franceses. então, a estacionar, eram verdadeiros bate-chapas. na alimentação alemã reparei em como uma sopa daria para alimentar uma casa portuguesa. um prato de carne para uma única pessoa tinha tanta carne que daria depois do fartote para fazer com a carne que restasse 35 croquetes. um operário português na alemanha dava-se ao luxo de ter um mercedes, o carro dos ricos e dos táxis no nosso país. uma coisa que me admirei foi ver os grandes camiões de tropas franceses a atravessarem a desarmada germânia. pareceu-me ver uma dignidade ferida no rosto dos alemães. enquanro na frança havia terrenos por cultivar denotando certo desleixo, na alemanha estava tudo arranjadinho e ela tinha sido totalmente arrasada. até custava a crer. não vi lá nenhum edifício bombardeado ou destruído, como havia em frança e no luxemburg. ao passar por um cinema reparei que havia um reclame de um filme que entrava o inglês richard burton, mais um muito conhecido actor americano e a rommy schneider. com o seguinte pormenor: o nome da atriz germânica (creio que era austríaca) tinha as letras do seu nome quatro vezes maiores do que a dos outros dois astros internacionais. a alemanha parecia um relógio certinho, mais certinho do que o cérebro de kant que atravessava uma passadeira sempre à mesma hora depois de ter acabado de trabalhar. bem, não vou falar na indústria pesado ou na indústria automóvel pois todos sabem o seu valor. ah, ainda o outro dia fui assistir a uma palestra de um professor alemão que estava anunciada para as 16 horas e com terminus às 18 horas. batiam as 18 em ponto - no meu falso cartier - quando o professor terminou a sua intervenção. pouco mais sei da alemanha a não ser aquilo que leio nos jornais. mas isso tudo serve para olharmos com atenção com o que aí vem. a frau merkel - que domina a europa economicamente - não está disposta a sofrer mais humilhações dos latinos pedinhchas que só a vêem como caixa das grojetas. a senhora merkel, que todos os dias avança para a limpeza da europa do euro, agora quer que se concretize a "união orçamental". esta uma vez realizada será uma espécie de gestapo às suas ordens, pois vigiará por dentro as habituais falcatruas que os governos greco-latinizados são mágicos e prestidigitadores fazedores. nunca mais haverá lugar a estado social insustentável. cada penso quando for aplicado aos utentes do serviço nacioanal de saúde terá de já estar pago antecipadamente. deixará de haver a bagunça nas contas e nas adjudicações. acabar-se-á com a bandalheira dos fundos ilegais dos partidos. os partidos terão de prestar contas e por elas responderão criminalmente em caso de haver vigarices e ocultações. repare-se como passos coelho é um discípulo de markel. tudo estará reduzio às exgências do mercado dentro em breve. a nossa ministra da justiça estará a preparar uma justiça do tipo nórdico. o dinheiro já lhe foi facultado para a reforma do seu ministério. tudo para garantir o investimento e chamar "clientela do pataco". passos reforça as duas únicas vias que se oferecem: saída da zona euro ou tornar-se alemantizado. os seus ministros estão nessa. como não pode desvolarizar a moeda terá de forçar a malta a trabalhar por pataca e meia. já estão em andamento as medidas de fiscalização na segurança social para pôr no caminho todos os que vivem sem tarbalharem. terão de se entender com o mercado do trabalho para sobreviverem. sabemos o que isso significa. a europa vai criar o uniorçamentês. este não é mais do que o habitantes legalizado da nova união europeia, pertencendo ao país que não foi expulso pela frau merkel. tá?

mmbento

sábado, 3 de dezembro de 2011

para amanhã, domingo: o novo passaporte do uniorçamentês

a política é uma coisa muito séria. liderar políticos é muito mais difícil do que comentá-los









casos flagrantes em que a política é considerada uma coisa muito séria é o facto de termos pessoas inteligentes de grau superior que quando se metem na política são cilindrados que nem espigas de trigo pelas máquinas ceifadoras. em portugal podemos citar vários casos de antigos defuntos líderes políticos que renasceram como comentadores de êxitos firmados. dois exemplos muito rápidos e que me chegaram à torre de controlo: marcelo rebelo de sousa e marques mendes. reservando as respectivas distâncias, saberes e velhacaria. (é o cronoblogue que farei este fim de semana e prometo que não sucederá o mesmo com a minha promessa acerca do artigo sobre o enorme armamento nuclear francês e que de certa maneira está a transformar a alemanha numa grande potência europeia. ela que ainda há pouco tempo se arrastava pesarosamente sob a ignomínia de crimes de genocídio sobre povos erráticos aquando do intervalo de tempo que vai de 1939 a 1945. não escreverei mais do que já disse e isto porque estar a estudar física teórica e nuclear é muito perigoso. uma pessoa fica sujeita a que os americanos o vão buscar de manhã cedo à cama para averiguações. foda-se! eu até gosto mais da américa do que cuba!)


fica apalavrado, basta a palavra.


não se passa um domingo sem que um milhão e tal de telespectadores não se ponham à escuta das palavras do mestre imperador do raciocínio político, o professor marcelo rebelo de sousa. eu gosto de o ouvir, mas sei que tenho de estar muito precavido senão embalo nas suas conclusões. é tão ou mais importante ouvi-lo aos domingos do que no passado a malta sintonizar a desejada porque proibida "rádio moscovo". o professor é uma metralha de dizeres todos concatenados. é único em portugal. e para lhe fazer justiça (simpatizo com ele, mas acho-o um técnico transformador e distorcedor da realidade nacional) devo dizer que no mundo inteiro ninguém se lhe compara. pelo menos o que se conhece de comentadores internacionais. ninguém tem a sua cultura e facilidade de expor. posto isto assim, devo dizer que como líder político ele consegue-conseguiu reduzir o psd a um clube de casais de alta classe média frequentadores da "nave central" de catedrais privadas. muito fechado. só elites. mais, os companheiros fogem dele e nem é preciso enxotá-los. vão pelo próprio pé. e, só voltam quando ele abala. está provado que para ser líder não se pode ter tanta cultura nem ter o raciocínio acima da mediania. repare-se e compare-se quem depois dele se tornou líder do psd: durão barroso o mais arrebatador engraxador dos poderosos quer sejam de esquerda quer sejam de direita, santana lopes o político profissional conhecedor de todos dossiers ministeriais que não sabe quando deve avançar ou recuar, luís marques mendes, o sempre-baixinho e tesinho líder de transição (que depois surpreendeu como comentador), manuela ferreira leite, a economista das contas controladoras de um estado desajustado da realidade portuguesa, pedro passos coelho com mentalidade do deve e haver que numa de desespero os social-democratas entregaram o seu destino e o de portugal, infelizmente. ninguém conhece qual o tipo de sociedade que o professor marcelo quer para portugal. saltemos para marques mendes. ele é uma lufada de ar fresco na panóplia dos políticos que foram escolhidos não se sabe bem como e por quem. ele, no período, que liderou o psd, deu indicações precisas de como queria combater os negócios escuros que cresciam entre os partidos e os seus "padrinhos" contribuintes de verbas pretas... desde que começou a comentar foi catapultado para lugar de prestígio. tem feito um bom lugar como comentador/crítico. para isso tem contribuido o jornalista que o assiste e conduz as quetões.




ps: ainda estou para saber porque razão escrevi este tipo de texto.





mmbento

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

portugal, grécia, itália não estão sozinhas nos calotes








estes três países já estão sob um regime de interdição. o que mais se distinguiu no disfarce foi o nosso. e isto porque teve uma fantochada de eleições a preceder a alteração de governação. a alemanha obrigou a itália a constituir-se num governo estritamente economicista. a grécia que estava completamente desregularizada também teve de meter na chefia do seu executivo um especialista em contabilidade. não estou a dizer nada que já não fosse dito. só que, e aqui entro eu a inventar assumidamente. estão os mais velhos lembrados de quando os bancos davam à cabeça juros próximo dos trinta por cento? se eu tivesse mil contos, só no acto de fazer um depósito a prazo recebia imediatamente na minha conta à ordem os juros. os nossos emigrantes trocaram os seus dólares em escudos e toca a meter ao bolso os altos juros. a banca consolou-se. os governos portugueses assistiam a esta falcatrua sempre calados. comiam por tabela e era preciso rapinar quem tivesse dinheiro e muito melhor se fosse em divisas. porque era uma aldrabice? é que se fizéssemos as contas como devia ser verificaríamos o seguite: no dia em que o pato depositasse, por exemplo, dois mil contos, poderia comprar um apartamento f por este valor na avenida x. repare-se agora o que se segue. ele recebeu à cabeça o juro, isto é, cerca de seiscentos contos. se somarmos os dois mil contos aos seiscentos do juro, somávamos dois mil e seiscentos contos. tá? tão bom! no fim de um ano o nosso pato pataroco dirige-se à avenida x para comprar o mesmo apartamento f. surprise! é em inglês para gozar. surpresa para o pato pataroco: o apartamento estava à venda já não pelos dois mil contos, mas sim por dois mil e novecentos contos. bem, abreviando. ele foi roubado em trezentos mil escudos, mais serrilha menos serrilha. ele, o pato pataroco não perceberá patavina. só gemerá quando com o fruto do seu trabalho nas fábricas da estranja só puder comprar dois sabonetes e dois rolos para limpar o cu que usará como guardanapo. por que razão reproduzo esta cena do passado quando estivemos à beira do colapso económico no tempo de mário soares? é porque meus queridos leitores, a banca já está a proceder como naquele tempo e a prometer juros altos à cabeça. cheira-me a esturro. depois, comecei a analisar o discurso do nosso passos contabilista-mor e deparei entre vírgulas muita coisa de espantar. vou fazer a seguinte afirmação, já que o gomes ferreira não o espremeu como devia ser na sic: o dr passos está a preparar a reentrada do escudo. vamos tê-lo quando menos esperamos. repare-se que ele fugiu às questões para que merkel não venha a desconfiar do golpe que portugal irá dar. vamos ser os primeiros a sair pela porta dos calotes. mas, atenção, o que vai acontecer é que os ricos ficarão menos ricos (mas a continuar a ser ricos) e os remediados-agora-pobres vão ficar mais entalados e esfomeados pois serão eles quem vai sofrer com a alteração da moeda. por um lado merkel está a querer ganhar tempo para que suceda o que combinou com sarkosy: uma europa de duas classes. para isso ela está a querer tirar poder ao parlamento europeu e à comissão que tem lá um português-verbo-de-encher. mais, quer alterar tratados que todos assinaram, menos a croácia que entregou os papéis integrativos esta semana (mais um tanso). a alemanha foi apanhada com o bluff do anterior pm da grécia. mandou-lhe para o cu com um referendo. isso não convinha à merkel porque iria perder mercados. ela queria castigar os destemperos gregos e acabou por recuar. teve de entrar com o cacau para os gregos que nem uma linda. é que na altura caindo a grécia lá se ia o mercado europeu de quinhentos milhões de consumidores. tá? ela foi ao tapete. mas, rapidamente se levantou e prepara o golpe aos incumpridores obrigando-os a obedecerem às suas directivas. só que, agora, veio a descobrir-se que atrás da itália, grécia e portugal, estã na bicha dos aflitos muitos queridos que fingiam saúde por todos os poros. até a dinamarca que parecia uma vaca rosada também está a ficar sequinha de mama. e a espanha? e a bélgica? e a frança? e a irlanda (segundo me contam está a tentar fugir da poça), e os riquíssimos países de leste (em louras e mafias)? estão todos à coca a ver quem mais enganará o parceiro. as dívidas, dizia a minha avó, berram até à quinta geração. o melhor a fazer para as calar é dá-las em adopção quando começam a ter buço. a europa está desmoronar-se. não há maneira de fugir a esta torre de babel construída com um papel moeda que está em boas maõs como se dizia no tempo do prec acerca das armas





mmbento

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

a guerra civil anunciada por quem sabe









o dr. mário soares escreveu um livro. teve sorte, já deu mais entrevistas que a dona caneças, a tal que disse nos cor-de-rosa (que leio afanosamente) que estar viva é o contrário de estar morta. que sorte, escrever um livro e ter tanto êxito. ele foi a dona constança e sá a questioná-lo sobre o conteúdo da obra. ele foi a rtp e a sic a levá-lo ao colo. e muito bem, que mário soares é um simpaticão de um político ninguém o nega. o que diz não se escreve porque ele poupa-nos de tal tarefa. certo dia atrás de nós afirmou que só se devia escrever algo que não tivesse ainda sido debatido, estudado e etc, que já não me lembro do resto. não comprei o livro do dr soares porque optei pela última obra do professor george: uma biografia de luíz pacheco (que biografia!). mas também não era preciso porque o dr soares nas entrevistas falou sobre o que escrevera. ora bem, às tantas falou o antigo chefe de estado português (que se declara europeísta - penso que é crime tão grave quanto ser-se separatista; a constituição não diz nada sobre o entalanço que ele - soares - e companhia nos impingiram. não há ressalva nenhuma que nos coloque de cu para o ar perante a alemanha. a nossa experiência durante a época dos filipes de espanha foi esclarecedora. nessa época, quando mandavam os espanhóis, havia entre nós lutas fratícidas (uma espécie de guerra civil). uns queriam os reis de fora e outros os reis de dentro. hoje, substituiram os monarcas por pessoas escolhidas pelo voto livre. explico: ou casas com aquela puta ou então aquela puta casa contigo, disse o pai ao rapaz. isto é, uns tantos criaram umas sociedades a que chamaram partidos políticos. a liberdade do voto cinge-se aos partidos e não há mais nada para ninguém. ah, pode-se não votar ou votar em branco (também temos o chamado voto nulo). qualquer das maneiras isso não conta a não ser para as percentagens e para colocar este ou aquele neste ou naquele partido.) ah, já me perdi. volto atrás. sim, o dr sores contou que no 25 de novembro de 1975 portugal estivera à beira de uma guerra civil. e se o golpe em lisboa falhasse contra os comunas, lisboa seria bombardeada por ele, perdão por um general (evito falar dele pois o bicho queria foder-me por causa de um texto que escrevera). quer dizer se o major eanes (agora catapultado em general, ainda antes de morrer hei-de vê-lo marechal) tivesse perdido no tiroteio lá para os lados da ajuda (lisboa) estávamos fodidos e metralhados pelo ar como o fazem os americanos e os seus comparsas (já lá vou a paulo portas - um tontinho que era antes de ser ministro dos estrangeiros um espertalhão). até me arrepiei, pois nessa altura vivia em lisboa. a gente neste país nunca está seguro. leva-se por todos os lados. que o diga o presidente da caixa geral dos depósitos que esteve quase a levar um tiro nas nádegas de um grupo (dos muitos que assaltam os portugueses todos os dias) ontem à noite e à porta de casa. bom, a guerra civil esteve às nossas portas. obrigado a eanes e ao coronel jaime ramos. obrigado mesmo. de repente, mário soares diz que estão criadas as condições para uma revolução. a dona e sá da tvi quis saber que tipo de revolução. o dr soares respondeu à maneira dele. chapéu. mais claro foi otelo saraiva ex-general, acerca do mesmo tema. eu como também gosto de extrapolar, aqui vai: vai haver uma guerra civil entre nós. uns tantos gritarão portugal! portugal! pela virgem! pela vidente! outros merkelistas atirarão: o euro é a nossa nação! alvorada! sexo e liberdade! a guerra será assim: as forças especiais das polícias lutarão contra alguns militares que desejam repor a velha e honrosa ordem. já não há militares de esquerda nem de direita. só a pátria conta. há coisas que nem a brincar. retiro tudo o que escrevi até agora. e não "delete" porque era um desperdício. bem, agora o dr portas. eh pá, apareceu nas têvês a falar da sua última pecha. chamei o embaixador do irão e dei-lhe uma cuspidela (não foi assim, claro) por causa dos estudantes iranianos terem violado o direito sagrado que contempla as embaixadas. cada embaixada é o solo da pátria que lhe está consignada. o assalto...nós não podemos aceitar. nós quem? não serão os dez milhões de portugueses certamente. ora para relembrar ao nosso distinto (veste muito bem) ministro dos negócios estrangeiros que os estados unidos fizeram o mesmo à embaixada do vaticano aquando do assalto para prender um inimigo político que lá se refugiara. também em lisboa os portugueses assaltaram e roubaram a embaixada de espanha em 1975, por causa da condenação à morte de cinco independentistas bascos. o que teria subido à cabeça do ministro? eh pá! ninguém nos conhece, nem nos passa cartão. isso é cenário para ser papado cá dentro. os de fora pensam assim de nós: falamos brasileiro, não temos moeda própria, trocámos a pátria por um falso bem estar, os nossos políticos nunca dizem a verdade, a igreja controla grande parte do estado republicano português, os seus bispos reunem-se para publicarem comunicados que interferem com os negócios do estado, etc. o dr portas não se deve lembrar era muito pequenino aquando das perturbações na praça de espanha. devia estar a ser baptizado com pompa e circunstância na capela dos sacadura cabral. ora, está mais que óbvio que o irão vai ser atacado pelos democratas americanos e seus aliados ocidentais e com a orientação dos israelitas. e tudo por causa dos neutrinos que segundo joão magueijo atribui ao físico italiano ettore majorana a descoberta. a malta lá do sítio já começou a reagir. a melhor coisa a fazer-se é imitar o bondoso ditador salazar. nada de guerras, isso é com outros. uma terceira hipótese de texto era acerca da entrevista do engenheiro passos coelho. com franqueza, não tenho dicionário para mentiras. vou acabar este texto porque quero pegar no luíz pacheco do prof. joão pedro george e levá-lo para a cama.



ps: se tivesse dinheiro levaria a tribunal todos os portugueses que nos querem tornar num cantão europeu. levava ! levaria! levava levava.

manuelmelobento